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Mais de 300 jornalistas agredidos em protestos na Venezuela

25 de junho de 2017 às 20:53
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O Sindicato dos trabalhadores da Imprensa da Venezuela afirma que pelo menos 376 profissionais da comunicação foram agredidos

O Sindicato dos trabalhadores da Imprensa (SNTP) da Venezuela denunciou hoje que pelo menos 376 profissionais da comunicação sociais foram agredidos desde o inicio da actual vaga de protestos contra o Presidente venezuelano.

"Entre 31 de Março e 24 de Junho, 376 trabalhadores da imprensa foram agredidos em 278 casos documentados pelo SNTP", escreveu o sindicato na sua conta da rede social Twitter.

O sindicato dá ainda conta de "33 detenções ilegais de trabalhadores da imprensa" no contexto da cobertura das manifestações.

Além das detenções houve ainda agressões e intimidações de jornalistas e há ainda regista de roubo, confiscação de equipamento, destruição de material de trabalho e actos de vandalismo e roubo em escritórios de órgãos de comunicação.

Na Venezuela, as manifestações a favor e contra o Presidente Nicolás Maduro intensificaram-se desde 01 de abril último, depois de o Supremo Tribunal de Justiça divulgar duas sentenças que limitavam a imunidade parlamentar e em que aquele organismo assumia as funções do parlamento.

Entre queixas sobre o aumento da repressão, os opositores manifestam-se ainda contra a convocatória a uma Assembleia Constituinte, feita a 01 de maio último por Nicolás Maduro.

O número oficial de mortos é de 76 e há registo de mais de mil feridos.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.