Este ataque ocorre poucas horas antes da cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de 2024, em Paris, quando muitas pessoas pretendem deslocarem-se para a capital.
A companhia ferroviária francesa disse esta sexta-feira que as linhas Atlantique, Nord e Est do comboio de alta velocidade (TGV) foram incendidas de noite, classificando o ato como um ataque massivo, a poucas horas da abertura dos Jogos Olímpicos.
"Vários atos maliciosos simultâneos" afetaram as linhas TGV Atlantique, Nord e Est foram ateados fogos criminosos que danificaram" estruturas das linhas de alta velocidade, explicou o grupo ferroviário num comunicado de imprensa. As linhas afetadas, com atrasos e suspensões, são as dos eixos Norte (que incluem também o TGV para Londres, Bruxelas, Amesterdão e Alemanha), Oeste (Bretanha, Bordéus) e Este (Estrasburgo, Frankfurt).
Como consequência, a circulação dos comboios de alta velocidade (TGV) nestes três eixos está com muitas "perturbações".
"Estamos a desviar alguns comboios para linhas convencionais, mas teremos de eliminar um grande número deles", indica a companhia ferroviária francesa (SNCF).
A linha sudeste do TGV, no entanto, "não está a ser afetada", esclareceu o grupo.
O grupo indica que as equipas da SNCF Réseau "já estão no local para fazer o diagnóstico e iniciar as reparações", mas advertem que a "situação deverá durar pelo menos todo o fim de semana enquanto decorrem as intervenções.
Este ataque ocorre poucas horas antes da cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de 2024, em Paris, quando muitas pessoas pretendem deslocarem-se para a capital.
"Todos os clientes serão informados por SMS sobre o funcionamento dos seus comboios", disse o grupo à agência de notícias France Press.
A empresa aconselha "todos os viajantes a adiarem a viagem e a não se deslocarem à estação", especificando no seu comunicado que todos os bilhetes podem ser trocados e reembolsados. Estima-se que só hoje existem 250 mil viajantes afetados.
A ministra do Desporto francesa classificou de sabotagem o "ataque massivo" contra a rede ferroviária e disse que autoridades estão a avaliar o impacto nas deslocações e a garantir o transporte das delegações para os locais de competição.
A companhia ferroviária nacional francesa (SNCF) reportou hoje "um ataque massivo" que visou paralisar a sua rede ferroviária de alta velocidade (TGV), horas antes da abertura dos Jogos Olímpicos em Paris, e que vai afetar mais de 800 mil pessoas nos próximos dias.
A ministra do Desporto, Amélie Oudéa-Castera, condenou aqueles que querem "sabotar" os "Jogos dos Atletas". "Jogar contra os Jogos é jogar contra a França, contra o seu próprio campo, contra o seu país", disse Amélie Oudéa-Castera, em declarações à televisão BFM, sublinhando que os Jogos Olímpicos 2024 foram "preparados com muito cuidado por várias centenas de milhares de pessoas durante quase 10 anos".
Em conferência de imprensa, o ministro dos Transportes, Patrice Vergriete, falou de "consequências muito graves" para o tráfego ferroviário.
Já a presidente da região de Paris, Valérie Pécresse, denunciou "uma tentativa de desestabilizar a França" num dia chave para o país, a cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos.
Os ataques consistiram em incêndios provocados de forma coordenada em condutas de cabos de energia de sinalização e comunicação.
Os problemas de trânsito vão durar pelo menos todo o fim de semana e ocorrerão não só no dia da cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, mas também em dias especiais de partida e entrada de férias.
O Ministro dos Transportes descreveu os acontecimentos como "um ato criminoso escandaloso" e destacou também a "coordenação" dos incêndios, que ocorreram aproximadamente "ao mesmo tempo", por volta das 04:00 locais (03:00 em Lisboa).
O presidente da SNCF, Jean Pierre Farandou, considerou as sabotagens como "um ataque à França e aos franceses", numa aparição conjunta à imprensa juntamente com o ministro.
Farandou explicou que os trabalhos de reparação são muito delicados, uma vez que os incêndios afetaram condutas com até 500 cabos elétricos e de fibra ótica.
"É preciso arranjar cabo a cabo, é quase um trabalho de ourives", explicou um alto funcionário da empresa na conferência de imprensa.
O presidente da Câmara de Paris, Laurent Nunez, anunciou, por sua vez, o envio de reforços policiais para as principais estações da capital para garantir a segurança dos passageiros e das instalações.
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