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Jornalista e operador de câmara da RAI agredidos em Amesterdão

Os incidentes foram precedidos pela queima e destruição de bandeiras palestinianas, bem como de cânticos antiárabes, por parte dos israelitas.  

O Ministério dos Negócios Estrangeiros italiano informou esta terça-feira que um jornalista e um operador de Câmara da estação televisiva pública RAI foram agredidos por "militantes anti-israelitas" em Amesterdão, durante os distúrbios aqui ocorridos nos últimos dias.

Os incidentes que envolveram apoiantes israelitas de uma equipa de futebol na quinta-feira foram precedidos pela queima e destruição de bandeiras palestinianas, bem como de cânticos antiárabes, por parte dos israelitas.  

O ministro da pasta, Antonio Tajani, "pediu proteção ao Governo holandês" através do embaixador italiano nos Países Baixos, segundo um comunicado ministerial.

O embaixador "pôs-se em contacto com as autoridades holandesas para recolher informação sobre o episódio de agressões e ameaças contra um jornalista e um operador de câmara" do programa de notícias Tg1 da televisão pública RAI, em relação a um incidente sobre o qual não foram avançados detalhes.

"Este episódio inscreve-se em um contexto especialmente grave no qual foram feitos ataques a israelita em fase de ressurgimento do antissemitismo", acrescentou-se no texto.

Tajani acredita que tudo isto "adquiriu dimensões e características preocupantes", face ao que ordenou às delegações diplomáticas italianas que "acompanhem de perto a evolução deste tipo de atividades".  

Segundo o ministro, o ocorrido nos últimos dias "colocou em perigo cidadãos israelitas e também de outras nacionalidades".

Tajani disse ainda que, face ao ocorrido, "mantém-se o compromisso de salvaguardar e proteger os jornalistas e operadores de meios italianos em todo o cenário de ação".

REUTERS/Esther Verkaik
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