Abalo de 6,4 na escala de Richter provocou, pelo menos, 9 mortos e danos significativos, que levaram algumas das maiores marcas a fechar as suas fábricas. As réplicas continuam a sentir-se
Grandes grupos do Japão como a Bridgestone, a Honda e a Sony decidiram suspender as operações nas suas fábricas localizadas no sudoeste do país, onde um sismo causou nove mortos e danos significativos.
A prefeitura de Kumamoto, na ilha de Kyushu, onde foram registados fortes abalos durante a noite e madrugada desta sexta-feira, alberga inúmeras unidades de produção. Já foram sentidas mais de 123 réplicas, as quais podem continuar nas próximas semanas.
A Honda foi obrigada a parar as operações na sua fábrica de montagem de motos, estando a avaliar os danos, indicou um porta-voz à agência AFP.
O gigante electrónico Sony, que tem uma unidade de fabrico de semicondutores na região, também suspendeu o funcionamento, "apesar de o impacto [do sismo] não parecer ter sido significativo".
A mesma decisão foi tomada pelo fabricante de pneus Bridgestone, que está a analisar os danos que, à priori, serão mínimos, de acordo com um porta-voz.
A companhia de electricidade da região, a Kyushu Electric Power, garantiu, entretanto, não ter sido registado qualquer tipo de anomalia na central nuclear de Sendai, onde se encontram os únicos dois reactores actualmente em funcionamento no Japão.
O porta-voz do Governo japonês, Yoshihide Suga, informou que dezenas de casas ficaram destruídas e milhares estão sem água, luz e gás. O porta-voz disse também que várias pessoas ficaram soterradas nos escombros.
Foram registados 200 feridos e incêndios provocados pelo sismo, segundo informaram as equipas de resgate e os hospitais da região à televisão pública. A televisão pública refere também que cerca de 1100 pessoas foram retiradas de Mashiki.
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, pediu às autoridades locais o "maior dos esforços para ajudar as vítimas" e para manterem o público informado.
O sismo de magnitude 6,4 na escala de Richter, que atingiu a ilha de Kyushu, foi o maior sentido no Japão desde o de 11 de Março de 2011, que foi seguido de um tsunami, provocou 18 mil mortos e desaparecidos e deu origem, na central de Fukushima, ao pior acidente nuclear desde Chernobyl, na Ucrânia, em 1986.
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