Pelo menos 700 mil adolescentes - entre os 13 e os 17 anos - não têm residência fixa.
Cerca de 4,2 milhões de crianças e jovens são sem-abrigo nos Estados Unidos, segundo um estudo hoje divulgado e apresentado como o mais completo alguma vez feito sobre esta matéria.
Os investigadores da Universidade de Chicago aplicaram uma definição lata ao termo sem-abrigo, incluindo as pessoas que vivem na rua e em albergues, bem como as que estão temporariamente em casa de terceiros por não terem o seu próprio alojamento permanente.
"O nosso estudo tinha como objectivo dar ao nosso país - pela primeira vez - um retrato mais completo da juventude sem-abrigo, nele incluindo jovens que nem sempre são contabilizados", explicou Matthew Morton.
Assim, contabilizou pelo menos 700.000 adolescentes - entre os 13 e os 17 anos - sem residência fixa e 3,5 milhões de jovens com idade entre os 18 e os 25 anos.
Negros e hispânicos são particularmente afectados, bem como as pessoas da comunidade LGBT (Lésbica, Gay, Bissexual e Transgénero), sublinharam os investigadores, considerando que os resultados do seu estudo poderão ajudar as autoridades a abarcarem as dimensões do problema.
Muitos jovens indicaram serem sem-abrigo pela primeira vez, o que significa que é necessária uma acção rápida.
"Temos o dever colectivo de nos assegurarmos de que todos os jovens dispõem de uma oportunidade de vencer na vida, desde a mais tenra idade", salientou Bryan Samuels, da Universidade de Chicago.
"Podemos debruçar-nos sobre as oportunidades falhadas na escola, no âmbito dos bairros e nos serviços públicos" para conter o fenómeno ao nível dos jovens", acrescentou.
O estudo concluiu igualmente que a taxa de jovens sem-abrigo é semelhante nas zonas urbanas e rurais, ainda que eles sejam menos visíveis no campo.
Há mais de quatro milhões de jovens norte-americanos sem-abrigo
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