A Rússia e o Irão, aliados do regime sírio, e a Turquia, que apoia uma facção rebelde, caucionam um processo de paz na Síria, no qual não participam os países ocidentais
Os países membros do G7 manifestaram-se "dispostos a trabalhar com a Rússia", aliado decisivo do regime de Damasco, para encontrar uma solução política do conflito sírio, refere a declaração final divulgada hoje em Taormina, Itália.
"Pensamos que existe uma oportunidade de pôr termo a esta trágica crise. Não pouparemos nenhum esforço" para travar o conflito, segundo a declaração, que reitera a necessidade de um "processo político inclusivo sob a égide da ONU".
"Se a Rússia está preparada para utilizar a sua influência de forma positiva, estamos dispostos a trabalhar em conjunto para resolver o conflito, procurando uma resolução política", escreveram os países do G7 (Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Canadá e Japão).
"Estamos prontos em contribuir na reconstrução, logo que seja iniciada uma transição política credível", acrescentaram, e aguardando que os acordos de Astana "contribuam concretamente para reduzir a violência".
A Rússia e o Irão, aliados do regime sírio, e a Turquia, que apoia uma facção rebelde, caucionam um processo de paz na Síria, no qual não participam os países ocidentais.
Em paralelo, prossegue em Genebra, sob a égide da ONU, um processo de negociações entre os beligerantes sírios.
O G7 exigiu a "instauração de um cessar-fogo efectivo, o fim da utilização das armas químicas, o acesso imediato de ajuda humanitária e a libertação das pessoas arbitrariamente detidas, e ainda o acesso às prisões" do regime.
A guerra na Síria já terá provocado mais de 320.000 mortos e milhões de refugiados desde 2011.
G7 disposto a "trabalhar com a Rússia" na resolução de conflito na Síria
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.