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Depois de Trump ter anunciado deportar 20 milhões de imigrantes, chegam agora relatos de duas deportações de crianças com cidadania norte-americana e de uma mãe que foi separada da sua bebé.
A autoridade de imigração norte-americana (ICE, sigla em inglês) deportou nos últimos dias uma mãe cubana de uma bebé de um ano, separando-as por tempo indefinido, e três crianças com cidadania americana. Segundo um advogado de imigração, trata-se de crianças de dois, quatro e sete anos, filhas de mães com nacionalidade hondurenha.
Os advogados que estão encarregues do caso, explicaram que as mulheres tinham sido detidas durante uma rotina de check-in nos escritórios da ICE e que não lhes tinha sido dada a oportunidade de contactar os seus advogados ou familiares. Foram deportadas para as Honduras passado três dias.
À agência noticiosa Associated Press (AP), Gracie Wills do Projeto Nacional de Imigração dos Estados Unidos, disse que as mães não terão tido a oportunidade de decidir se queriam que as suas crianças permanecessem nos EUA.
"Não fazemos ideia do que os agentes da ICE lhes estavam a dizer, e neste caso o que tem vindo a ser descoberto foi que a ICE não lhes deu outra alternativa", explicou Wills. "Não lhes deram escolha, estas mães só tiveram a opção de levar as suas crianças apesar de terem cuidadores disponíveis nos Estados Unidos para os manter cá".
A criança de quatro anos, que sofre de um tipo de cancro raro, e a de sete anos foram deportadas para as Honduras depois de um dia de estarem presas com a sua mãe. No caso da criança de dois anos, um juiz de Luisiana levantou questões sobre a sua deportação, defendendo que o governo não provou que o tinha feito de acordo com a lei.
Entretanto na Flórida, uma mulher de nacionalidade cubana, que é mãe de uma bebé de um ano e mulher de um cidadão norte-americano, foi detida também durante uma rotina de check-in nos escritórios da ICE em Tampa.
De acordo com a sua advogada, Claudia Cãnizares, Heidy Sánchez foi detida sem possibilidade de comunicar com os seus familiares e foi enviada para Cuba passado dois dias. A mulher estaria a amamentar a sua filha, que sofre de convulsões, disse Cãnizares.
A advogada disse ainda que tinha tentado contestar a deportação mas que a autoridade de imigração tinha recusado, citando que Sánchez já estava em Cuba e que ela poderia tratar do caso a partir de lá.
Estes casos levantam questões acerca dos objetivos de deportação em massa de Donald Trump. O próprio já afirmou que pretende deportar 20 milhões de imigrantes ilegais, no entanto estima-se que apenas estejam no país cerca de 14 milhões.
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