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Especial EUA: "E-mail” pessoal de Clinton volta ao debate político

Gustavo Sampaio 18 de outubro de 2016 às 12:18

Novos documentos que foram divulgados pelo FBI contêm indícios de uma proposta de "quid pro quo" para que um funcionário não fosse tão rigoroso na classificação de informação que circulara pelo "e-mail" pessoal de Clinton

A utilização indevida (ainda que não ilegal, como concluiu a investigação do FBI) por Hillary Clinton de um servidor de "e-mail" pessoal quando exerceu o cargo de Secretária de Estado tem sido um tema recorrente da campanha eleitoral, mas nas últimas semanas quase caiu no esquecimento devido à predominância de outro assunto: as sucessivas revelações de assédio ou má conduta sexual por parte de Donald Trump. Na segunda-feira, dia 17 de Outubro, porém, o jornal The Washington Post publicou um artigo sustentando que o caso do "e-mail" retornou à superfície do debate político nos EUA, mediante a divulgação de um novo conjunto de documentos pelo FBI. Nomeadamente uma mensagem em que o actual Subsecretário de Estado para a Gestão, Patrick Kennedy, "pediu ao FBI" para não ser tão rigoroso na classificação de "e-mails" de Clinton "em troca da permissão ao FBI de destacar mais agentes em países onde não poderia ir," segundo informa o matutino.

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