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Espanha presta homenagem às vítimas do atentado de 2004 em Madrid

11 de março de 2019 às 11:22
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Associações de vítimas, políticos, agentes sociais e cidadãos recordam as 192 vítimas dos atentados à bomba contra quatro comboios em Madrid, no dia 11 de março de 2004, por uma célula radical islâmica.

Associações de vítimas, políticos, agentes sociais e cidadãos recordam esta segunda-feira as 192 vítimas dos atentados à bomba contra quatro comboios em Madrid, no dia 11 de março de 2004, por uma célula radical islâmica.

As cerimónias oficiais que assinalam os 15 anos sobre o maior atentado terrorista em Espanha começaram às 09:30 (08:30 em Lisboa) na Puerta del Sol, centro da capital espanhola.

Encontram-se presentes, entre outros, o primeiro-ministro, Pedro Sánchez, o presidente do Partido Popular, Pablo Casado, o presidente da Comunidad de Madrid, Angel Garrida, e a presidente da câmara, Manuela Carmena.

"Não os esquecemos", escreveu o chefe do Executivo, Pedro Sánchez numa mensagem que difundiu através da rede oficial Twitter pouco antes do início da cerimónia.

Durante a manhã, na estação de comboios de Atocha, vai decorrer uma homenagem que conta com representantes da Associación 11M Afectados por el Terrorismo, que integra sobreviventes e familiares das vítimas, além de representantes da autarquia.

Ao princípio da tarde, no Parque do Retiro vai decorrer uma cerimónia promovida pela Associação de Vítimas do Terrorismo, junto ao local onde foram plantados 192 ciprestes que integram o "Bosque da Memória".

Ao longo do dia, membros do executivo e associações de vítimas vão prestar homenagem aos mortos em vários pontos da capital e no município de Alcalá de Henares, local de onde partiu um dos comboios atingido pelos terroristas.

No total, 192 pessoas de 17 nacionalidades morreram nos atentados: 34 morreram no comboio que explodiu na estação de Atocha, 62 na rua Téllez, onde passava outra composição, 65 na estação de Poso, 14 na estação de Santa Eugénia e 16 que acabaram por não resistir aos ferimentos e que se encontravam nos vários hospitais para onde foram transportadas.

A última vítima dos atentados morreu em 2014 depois de ter estado dez anos em estado de coma devido aos ferimentos provocados pelas explosões dos terroristas suicidas.

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