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Dirigente da Porsche em prisão preventiva

20 de abril de 2018 às 13:32
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O responsável detido é Jörg Kerner, ex-responsável dos motores da Porsche, que trabalhava na Audi quando se conheceu o escândalo dos motores diesel falsificados.

Um dirigente da Porsche foi detido preventivamente na Alemanha na sequência das buscas ligadas ao vasto escândalo dos motores diesel falsificados, anunciou esta sexta-feira um porta-voz do construtor automóvel.

Porsches
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O patrão da Porsche, Oliver Blume, "informou os trabalhadores da decisão do Ministério Público de Estugarda de ter colocado um dirigente da empresa em prisão preventiva", informou um porta-voz da marca de automóveis de luxo pertencente ao grupo Volkswagen, citado pela AFP.

Segundo os jornais alemães Bild e Wirtschaftwoche, o responsável detido é Jörg Kerner, ex-responsável dos motores da Porsche, que trabalhava na Audi quando se conheceu o escândalo.

Sem precisar a identidade do detido, um porta-voz do Ministério Público de Estugarda confirmou a detenção na quarta-feira de um suspeito por "risco de fuga e de dissimulação de prova", logo depois das buscas nas casas de dois responsáveis e de um ex-quadro da Porsche.

O detido está em prisão preventiva desde quinta-feira à noite.

"A Porsche não desenvolve nem produz motores diesel ou aparelhos associados", defendeu-se hoje o patrão da marca de luxo num 'email' enviado aos trabalhadores e citado pela imprensa alemã.

Oliver Blume considerou "inadmissível" os aparelhos instalados nos motores diesel e suspeitos pela Justiça alemã de estarem viciados e assegurou que a Porsche não estava ao corrente da situação.

Mais de 160 polícias e trinta magistrados foram mobilizados na quarta-feira para uma vasta operação de buscas em dez locais da Baviera e em Bade-Wurtemberg, visando "um membro da direcção e um alto responsável da Porsche", bem como um antigo quadro do grupo que, entretanto, passou para a Audi, indicou uma fonte do Ministério Público de Estugarda.

Estas foram as primeiras buscas visando a Porsche no âmbito do dossier que envolve desde o início de 2015 o conjunto do Grupo Volkswagen, proprietário da marca.

A Volkswagen reconheceu ter equipado 11 milhões de automóveis a diesel, dos quais cerca de 600.000 nos Estados Unidos, com um dispositivo com capacidade para falsificar o resultado dos testes anti-poluição e dissimular as emissões que ultrapassassem até 40 vezes mais as normas autorizadas.

Buscas já tinham sido efectuadas em locais da Volkswagen e da Audi.

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