Inundações e deslizamentos de terra já provocaram mais de 300 mortos na capital Freetown e arredores
A Cruz Vermelha estima que cerca de 600 pessoas estejam ainda desaparecidas na Serra Leoa devido às inundações e deslizamentos de terra que já provocaram mais de 300 mortos na capital Freetown e arredores, adiantou aAP.
"Nunca vi nada como isto", disse àAPAbdul Nasir, coordenador da Cruz Vermelha Internacional.
"Um rio de lama surgiu vindo do nada e engoliu comunidades inteiras, simplesmente varreu-as. Estamos numa corrida contra o tempo, contra mais inundações e contra o risco de doenças, para tentar ajudar as comunidades afectadas a sobreviver e a lidar com a sua perda", disse o responsável.
Segundo as estimativas da Cruz Vermelha, cerca de nove mil pessoas terão sido afectadas pelos deslizamentos de terra e inundações.
O presidente da Serra Leoa, Ernest Bai Koroma, afirmou hoje que o país precisa de ajuda urgente, após os deslizamentos de terra e inundações que provocaram mais de 300 mortos em Freetown.
"Estamos devastados" pelo desastre, afirmou emocionado o chefe de Estado quando falava aos jornalistas na capital da Serra Leoa, mais afectada pela catástrofe.
Entretanto, a Organização Internacional para as Migrações (OIM) libertou 150 mil dólares (127 mil euros) de ajuda.
O director geral da OIM, William Lacy Swing, assinalou em comunicado que se trata de uma contribuição inicial para apoiar o Governo de Serra Leoa a fazer frente a "este terrível acontecimento".
O director regional para a África ocidental, Richard Danziger, assinalou que a OIM se apresentou às autoridades da Serra Leoa e à equipa da ONU para avaliar os danos na região afectada.
Os aluimentos de terra ocorreram após três dias de chuvas torrenciais.
As linhas de comunicação e a electricidade foram interrompidas, estando por apurar a extensão total dos prejuízos.
A OIM assinalou que o acesso a água potável e o elevado número de pessoas que ficaram sem casa são a preocupação imediata para milhares de cidadãos na capital, cuja população supera o milhão de habitantes.
Na Serra Leoa, com mais de sete milhões de habitantes, são frequentes nesta época do ano as fortes chuvas.
Cruz Vermelha estima que haja ainda 600 desaparecidos
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