Rapaz de 12 anos foi transferido para a escola no início de 2024. Uma criança morreu e duas ficaram feridas.
O rapaz de 12 anos suspeito de ter morto terça-feira um colega e ferido gravemente outros dois numa escola da Finlândia, justificou os seus atos dizendo que tinha sido vítima de assédio, afirmou hoje a polícia finlandesa.
Lehtikuva/Jussi Nukari via REUTERS
"O suspeito disse durante o interrogatório que tinha sido vítima de assédio, o que foi confirmado pela investigação preliminar", declarou a polícia num comunicado, acrescentando que o jovem tinha sido transferido para a escola no início do ano.
O estabelecimento de ensino onde ocorreu o tiroteio é uma escola primária, frequentada diariamente por cerca de 800 alunos e onde trabalham 90 pessoas.
A vice-diretora de educação e formação de Vantaa, Katri Kalske, informou que já foi convocado um gabinete de crise e explicou que qualquer atualização sobre o incidente é da responsabilidade da polícia, segundo noticiou o canal finlandês Yle.
O incidente levou hoje a Finlândia a observar um dia de luto.
Por volta das 08:00 locais (06:00 em Lisboa), todos os edifícios e instituições públicas puseram as bandeiras a meia haste em homenagem às vítimas, de acordo com o portal do Ministério do Interior finlandês, que encorajou todo o país a juntar-se ao luto.
Um rapaz de 12 anos, armado com um revólver, abriu fogo na terça-feira de manhã na sua escola em Vantaa, a norte da capital Helsínquia, matando um rapaz da mesma idade da sua turma e ferindo gravemente duas outras raparigas - uma de nacionalidade finlandesa e outra de dupla nacionalidade finlandesa-kosovar - antes de ser detido, segundo a polícia.
De acordo com o canal finlandês MTV uutiset, o agressor usava uma máscara e auscultadores com cancelamento de ruído quando cometeu o ato.
O ataque foi premeditado, disse a polícia numa conferência de imprensa algumas horas após o tiroteio na escola, que tem 800 alunos dos sete aos 15 anos em dois locais.
Os alunos regressaram hoje de manhã à escola, disse à AFP a vice-presidente da Câmara Municipal de Vantaa, Katri Kalske. A cidade criou uma unidade de aconselhamento.
"Estamos agora a concentrar-nos no apoio" às crianças, sublinhou, acrescentando que o ataque será discutido com os alunos em todas as escolas da cidade de uma forma "adequada à idade".
A igreja local também prestará apoio às pessoas afetadas.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.