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Covid-19: Universidade contra decisão de Trump de expulsar estrangeiros com aulas online

Universidade Johns Hopkins apresentou em tribunal um processo contra os serviços de Emigração e Execução Aduaneira dos EUA.

A Universidade Johns Hopkins recorreu aos tribunais para bloquear a decisão da administração Trump que obriga estudantes estrangeiros a abandonar território americano se tiverem de acompanhar ‘online’ a totalidade das aulas, foi hoje divulgado.

Segundo o jornal Baltimore Sun, a prestigiada universidade privada americana apresentou em tribunal, na sexta-feira, um processo contra os serviços de Emigração e Execução Aduaneira dos Estados Unidos da América (EUA).

Estes serviços notificaram esta semana as universidades que os estudantes internacionais serão forçados a deixar os EUA ou a transferir-se para outra faculdade se as suas escolas operarem totalmente ‘online’ a partir do outono.

Novos vistos não serão emitidos para os alunos dessas escolas, avisaram os serviços, em cumprimento de orientações da Casa Branca.

Não serão abertas exceções nem que um surto do novo coronavírus obrigue as principais universidades a optarem por um método de ensino não presencial, como já aconteceu.

Também a Universidade de Harvard e o MIT (Massachusetts Institute of Technology) anunciaram que vão contestar em tribunal esta imposição da administração Trump.

Na Universidade Johns Hopkins são mais de cinco mil os alunos estrangeiros que frequentam diversos cursos.

A universidade tem aumentado a carga de aulas não presenciais devido à pandemia de covid-19 e tem planos para tornar alguns cursos totalmente à distância após o feriado de Ação de Graças, em novembro.

Os EUA são o país com mais mortos (134.097) e mais casos de infeção confirmados do novo coronavírus (mais de 3,18 milhões).

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 560 mil mortos e infetou mais de 12,52 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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