Sábado – Pense por si

Covid-19: Saxofonista Lee Konitz morre aos 92 anos

16 de abril de 2020 às 11:58
As mais lidas

Nome histórico do jazz moderno morreu na quarta-feira, em Nova Iorque, vítima de pneumonia provocada pela covid-19.

O saxofonista norte-americano Lee Konitz, nome histórico do jazz moderno, morreu na quarta-feira aos 92 anos, em Nova Iorque, vítima de pneumonia provocada pela doença covid-19, foi hoje anunciado.

Lee Konitz, que atuou por diversas ocasiões em Portugal e colaborou com a Orquestra Jazz de Matosinhos, era o último sobrevivente entre os músicos que gravaram "Birth of the cool" (1957), de Miles Davis, um dos mais célebres da história do jazz.

Nascido em Chicago em 1927, Lee Konitz começou a carreira na década de 1940, privando com Charlie Parker, Lennie Tristano e Stan Kenton.

Mestre na improvisação, Lee Konitz é descrito pelos media como um dos responsáveis pelo "cool jazz", sonoridade que tocou aquele género musical a partir das décadas de 1950 e 1960.

Tocou com Charles Mingus, Ornette Coleman, Dizzie Gillespie, Charlie Haden ou Brad Mehldau e era conhecido por se entrosar sobretudo com músicos de gerações mais novas.

Nos mais de 70 anos de carreira, Lee Konitz tocou com todo o tipo de formações, mas nunca fez fortuna, "não tinha agente, nem conta de email, mas fez do jazz um modo de vida e nunca pôs isso em risco", lê-se no obituário da rádio norte-americana NPR.

Lee Konitz esteve várias vezes em Portugal, nomeadamente nos festivais Cascais Jazz e Guimarães Jazz. Em 2011, no dia em que completou 84 anos, atuou na Casa da Música, no Porto, com a Orquestra Jazz de Matosinhos.

Fruto dessa colaboração de vários anos com a orquestra portuguesa, em 2007 lançou o álbum "Portology", com Ohad Talmor, e no qual participaram ainda o guitarrista André Fernandes e o baterista Mário Barreiros.

Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Gentalha

Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.