A maior parte dessas pessoas, pelo menos 2,45 mil milhões em 42 países, estão em confinamento obrigatório, incorrendo em sanções se não respeitarem as ordens dos respetivos governos.
Mais de 3,38 mil milhões de pessoas em todo o mundo, quatro em cada dez seres humanos, estão em confinamento, imposto por governos de 78 países, num esforço global para conter a propagação da covid-19.
A agência France-Presse fez as contas e concluiu que 43% da população global, estimada pelas Nações Unidas em 7,79 mil milhões de pessoas em 2020, foi "obrigada ou aconselhada" a ficar em casa pelas autoridades dos respetivos países ou territórios autónomos.
A maior parte dessas pessoas, pelo menos 2,45 mil milhões em 42 países, estão em confinamento obrigatório, incorrendo em sanções se não respeitarem as ordens dos respetivos governos.
Ainda segundo a AFP, nenhum continente é poupado ao confinamento, tendo sido declarado mesmo o recolher obrigatório em 21 países, com proibição total de circulação ao cair do dia, nomeadamente em África (Egito, Quénia, Costa do Marfim, Burkina Faso, Senegal, Serra Leoa, Mauritânia e Gabão) e América Latina (Chile, Equador, República Dominicana, Panamá e Porto Rico).
A Arábia Saudita, a Sérvia e a cidade de Manila, capital das Filipinas, são outras zonas do mundo onde foi imposto o recolher obrigatório.
Sete cidades espalhadas pelo mundo instauram também uma quarentena apertada, que impede os seus habitantes de entrar ou sair: Kinshasa (Congo), Riade, Media e Meca (Arábia Saudita), Helsínquia (Finlândia) e Baku (Azerbaijão), num total de 30 milhões de pessoas.
Pelo menos nove territórios, num total de 511 milhões de pessoas, limitaram-se a pedir às respetivas populações que não saiam de casa, sem impor medidas coercivas. É o caso da Rússia, Irão, Alemanha, Uganda e dos principais estados do Brasil.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 667 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 31.000.
Dos casos de infeção, pelo menos 134.700 são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
A China, sem contar com os territórios de Hong Kong e Macau, conta com 81.439 casos (mais de 75 mil recuperados) e regista 3.300 mortes. A China anunciou hoje 45 novos casos, dos quais 44 oriundos do exterior, e mais cinco mortes, numa altura em que o país suspendeu temporariamente a entrada no país de cidadãos estrangeiros, incluindo residentes.
Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 119 mortes, mais 19 do que na véspera (+19%), e registaram-se 5.962 casos de infeções confirmadas, mais 792 casos em relação a sábado (+15,3%).
Covid-19: Quatro em cada dez seres humanos em confinamento em 78 países
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Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.