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Covid-19: Espanha revê número de mortos. São mais 1.177 nos últimos 12 dias

19 de junho de 2020 às 13:48
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Governo espanhol tinha anunciado que ia fazer uma revisão em alta do número de mortes no país.

O ministério da Saúde de Espanha atualizou hoje o número de mortes causadas pelo coronavírus, que permanecia inalterado há 12 dias, com mais 1.177 óbitos, para um total de 28.313 desde o início da pandemia.

Os números foram atualizados após as diversas comunidades do país terem aprovado os dados dos casos de forma individualizada, mas ainda sem incluir o número de mortos das últimas 24 horas que o ministério da Saúde disponibiliza todas as tardes, informou o diretor do Centro de Coordenação de Alertas e Emergências Sanitárias, Fernando Simón.

O Governo espanhol tinha anunciado quinta-feira que ia fazer hoje uma revisão em alta do número de mortes no país devido à covid-19, para "cerca de 28.000", a partir dos então 27.136, dado que estava sem alterações desde 07 de junho.

O número oficial de mortos mantinha-se inalterado depois de os métodos de contagem de casos e mortes terem sido alterados no final de maio.

Até ao final do mês passado, quando a epidemia estava em forte declínio, o Ministério da Saúde registava diariamente entre 50 a 100 mortes.

Mas desde a mudança de método, o número caiu para menos de cinco, e até mesmo zero mortes durante vários dias.

A oposição de direita e de extrema-direita tem acusado o Governo de esquerda do primeiro-ministro Pedro Sánchez de esconder o número real de mortos.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 450 mil mortos e infetou mais de 8,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 450 mil mortos, incluindo 1.524 em Portugal.

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.