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Como as autópsias a George Floyd podem mudar o julgamento da sua morte

Diogo Camilo
Diogo Camilo 09 de abril de 2021 às 20:00

Autópsia revela que norte-americano sofreu uma "paragem cardíaca e pulmonar" por causa da forma como foi imobilizado por Derek Chauvin, com este a segurar o seu pescoço com o joelho durante mais de 8 minutos. Mas o agora ex-polícia quer provar que o corpo do afro-americano era uma "bomba-relógio" e que não foi o uso excessivo de força que o matou.

O julgamento sobre a morte de George Floyd, o cidadão norte-americano morto às mãos da polícia dos EUA em maio de 2020, começou na passada semana e uma das mais importantes testemunhas que liga o caso irá falar esta sexta-feira em tribunal. Andrew Baker é o médico legista chefe do Condado de Hennepin, em Minneapolis, Minnesota, e determinou que a morte de Floyd foi homicídio, indicando que este sofreu uma "paragem cardíaca e pulmonar" por causa da forma como foi imobilizado pela polícia.

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