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Von der Leyen anunciou como uma das suas primeiras prioridades formar uma equipa totalmente paritária em termos de género mas Portugal foi dos poucos países a apresentar um candidato e uma candidata.
A novaComissão Europeia, presidida por Ursula von der Leyen, deverá começar a ganhar forma esta semana, mas em vésperas do início das entrevistas formais aos potenciais comissários subsistem dúvidas, incluindo sobre quem será designado por Portugal.
Esta segunda-feira, chega-se à data-limite informal para a apresentação dos candidatos a comissários e a maioria dos Estados-membros já remeteu a Von der Leyen as suas propostas de nomes, mas permanecem interrogações sobre os comissários de alguns dos países com mais peso na UE, casos de França e Itália, o Reino Unido nem sequer apresenta um candidato para o caso de novo adiamento doBrexit, e muitos países ignoraram o pedido expresso da recém-eleita presidente da Comissão para que submetessem também nomes de mulheres.
Confirmada pelo Parlamento Europeu, em 16 de julho passado, por uma curta margem, como a primeira mulher a presidir ao executivo comunitário, Von der Leyen anunciou como uma das suas primeiras prioridades formar uma equipa totalmente paritária em termos de género, e solicitou aos Estados-membros que lhe apresentassem nomes de dois candidatos (um homem e uma mulher, cada) de entre os quais pudesse escolher, mas Portugal foi dos poucos países a fazê-lo.
Há cerca de duas semanas, em 8 de agosto, o porta-voz da presidente eleita da Comissão confirmou à agência Lusa que Ursula Von der Leyen já tinha mantido nessa semana encontros informais com os dois candidatos apresentados por Portugal.
Contudo, o Governo ainda não confirmou oficialmente que se trate da ex-eurodeputada e atual vice-governadora do Banco de Portugal, Elisa Ferreira, e do eurodeputado e antigo ministro das Infraestruturas, Pedro Marques, os nomes avançados nesse dia pelo jornalPúblico.
A data de 26 de agosto fixada pelo Conselho para apresentação, pelas capitais, dos nomes propostos para comissários, não é vinculativa, dado não haver prazos legais para a designação dos comissários europeus, mas o calendário é 'apertado'.
Isto porqueUrsula von der Leyenterá de se reunir com todos os candidatos para fazer as suas escolhas, de nomes e de pastas, obedecendo a complexos equilíbrios, não só os de género - que a própria assumiu, embora também não haja nada escrito nos Tratados -, mas também geográficos e partidários.
O 'elenco' final de 26 comissários e respetivas pastas - excluindo a Alemanha, que já tem a presidência, e o Reino Unido, que conta sair em 31 de outubro, na véspera da entrada em funções da nova Comissão - deverá por isso ser 'fechado' imperiosamente nas próximas semanas, a tempo para as audições nas respetivas comissões do Parlamento Europeu, que deve pronunciar-se sobre o colégio como um todo em 22 de outubro (e que, regra geral, 'torce o nariz' a um ou mais nomes, obrigado a alterações num curto espaço de tempo).
Se algum ou alguns dos comissários indigitados não "passarem" no crivo dos eurodeputados, poderão ser agendadas audições adicionais na semana de 14 de outubro.
O mandato de Ursula von der Leyen, que terá uma duração de cinco anos, deverá começar no dia 1 de novembro.
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