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Comício de Salvini interrompido por vaias e tomates atirados ao palco

11 de setembro de 2020 às 14:51
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"Quem atira tomates, insulta e ameaça, não protesta. É rude", disse o ex-ministro do Interior italiano ao deixar o palco.

O líder do partido nacionalista Liga e ex-ministro do Interior italiano, Matteo Salvini, teve de interromper um comício para as eleições regionais quando um grupo de pessoas lhe lançou tomates, enquanto o assobiava e vaiava.

"Quem atira tomates, insulta e ameaça, não protesta. É rude", disse Salvini ao deixar o palco, depois de o seu discurso ter sido árias interrompido por dezenas de manifestantes.

"Voltarei para me encontrar com os bons, que são a maioria das pessoas pacíficas, tranquilas e trabalhadoras desta cidade", acrescentou, agradecendo também o gesto de algumas mulheres que lhe entregaram um terço em substituição de um que foi partido por uma manifestante, há dois dias, num outro evento eleitoral.

Segundo a imprensa, a manifestante, uma mulher do Congo com cerca de 30 anos, saltou sobre Salvini na quarta-feira, ao chegar a um comício em Pontassieve, em Florença, e rasgou a camisa do candidato, arrancando-lhe o terço que tinha ao pescoço.

Os líderes dos três partidos de direita que apoiam Stefano Caldoro como presidente da região de Campânia - Antonio Tajani, da Força Itália, Giorgia Meloni, do Irmãos da Itália, e Salvini vão estar hoje juntos num comício agendado para a cidade de Vietri sul Mare, em Salerno.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.