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Canal do Suez: a crise dos seis dias

Ricardo Santos
Ricardo Santos 31 de março de 2021 às 20:00

Egito. O impacto negativo na Economia será de 8,5 mil milhões de euros. O bloqueio do Canal do Suez mostrou, mais uma vez, as fragilidades de uma das vias marítimas mais disputadas da história - e uma rota fulcral do comércio internacional.

Ventos de 40 nós, uma tempestade de areia e, alegadamente, uma falha humana levaram o porta-contentores Ever Given a atravessar-se ao comprido no Canal do Suez, no Egito. Eram 05h40 (hora de Lisboa) do dia 23 de março quando, junto à aldeia de Manshiyet Rugola, o navio com 400 metros de comprimento e 59 de largura bloqueou a via por onde circula cerca de 12% do comércio marítimo global. O Ever Given (propriedade da empresa japonesa Shoei Kisen Kaisha), operado pela Taiwan Evergreen Marine, viajava para Roterdão, nos Países Baixos, tendo saído do porto de Tanjung Pelepas, na Malásia, com uma carga de 18 300 contentores. Era o quinto de um comboio de 15 navios que se preparavam para percorrer o canal. 

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