Sete pessoas ficaram feridas na sequência do ataque a um veículo que transportava membros das forças paramilitares
Dois militares morreram e sete pessoas ficaram feridas, quando um bombista suicida atacou um veículo que transportava membros das forças paramilitares, informou hoje a polícia paquistanesa.
O ataque, perpetrado por um indivíduo num motociclo, ocorreu na zona tribal de Khyber, na fronteira com o Afeganistão, disse Imran Malik, superintendente da polícia no noroeste de Peshawar. Um dos mortos no ataque era um major, acrescentou.
O principal grupo talibã do país (Tehrik-e-Taliban Pakistan) esteve por detrás do ataque, segundo um comunicado do porta-voz do grupo, Mohammad Khurasani, distribuído à imprensa.
O ataque ocorreu um dia depois de o exército do Paquistão ter anunciado uma operação militar em zonas tribais no noroeste do país contra o grupo extremista Estado Islâmico (EI), cuja presença naquela zona foi sempre negada.
A força paramilitar, conhecida como Frontier Corps, luta na linha de frente contra militantes nas regiões tribais do Paquistão, que se estendem a centenas de quilómetros ao longo da fronteira com o Afeganistão.
Até 8 de Junho passado, as autoridades paquistanesas negaram sempre a presença do EI no país. Naquela data, o exército anunciou que tinha evitado que o grupo extremista se instalasse no país, na sequência de uma operação que matou 12 alegados rebeldes na província do Baluchistão, no sudoeste do Paquistão.
Um dia depois, o departamento de propaganda do EI anunciou que o grupo tinha assassinado dois cidadãos chineses, sequestrados pouco tempo antes no sudoeste do país.
O EI reivindicou numerosos ataques em solo paquistanês, o último dos quais um duplo atentado em finais de Junho na localidade de Parachinar, que matou 25 pessoas e feriu centenas.
Bombista suicida mata dois militares em ataque no Paquistão
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