Os incêndios, que este ano já queimaram três vezes mais vegetação do que no ano passado, são comuns na Califórnia, mas, devido às alterações climáticas, este verão tem sido particularmente violento, também por causa da seca.
O maior incêndio na Califórnia, que já consumiu o equivalente da cidade de Chicago em vegetação, é tão grande que está agora a gerar um clima próprio, podendo tornar hoje a tarefa dos bombeiros ainda mais difícil.
REUTERS/David Swanson
Pelo menos 5.400 bombeiros foram mobilizados para combater o incêndio de Dixie nas florestas do norte da Califórnia.
O fogo tem vindo a crescer desde meados de julho, alimentado por um calor sufocante, uma seca alarmante e ventos contínuos.
O "Dixie Fire" é tão grande que nos últimos dias já criou nuvens chamadas pirocúmulo (ou nuvem de fogo) que provocam relâmpagos, ventos fortes e, por sua vez, alimentam o fogo.
"Amanhã [hoje] pode ser um dia muito difícil: se estas nuvens forem suficientemente altas, têm potencial para produzir raios", avisou uma meteorologista designada para o incêndio, Julia Ruthford.
Apesar da dimensão, o "Dixie Fire" afetou zonas extremamente remotas, o que explica porque apenas dezenas de estruturas, como casas e outros edifícios, foram destruídas até agora.
Os incêndios, que este ano já queimaram três vezes mais vegetação do que no ano passado, são comuns na Califórnia, mas, devido às alterações climáticas, este verão tem sido particularmente violento, também por causa da seca.
De acordo com uma investigação preliminar, o "Dixie Fire" foi causado pela queda de uma árvore numa de milhares de linhas eléctricas que compõem a paisagem norte-americana.
A linha eléctrica pertence à Pacific Gas & Company (PG&E), um operador privado já acusado de um incêndio, em 2018, que quase destruiu a cidade do Paraíso, a apenas alguns quilómetros de distância, e matou 86 pessoas.
Bombeiros da Califórnia lutam contra incêndio que gera clima próprio
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