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Bomba da II Guerra Mundial em Fukushima

A bomba, com 85 centímetros de comprimento e 15 centímetros de diâmetro, encontrava-se enterrada a cerca de um quilómetro de distância das instalações envolventes dos reactores 2 e 3 da central nuclear

Uma bomba, provavelmente datada da Segunda Guerra Mundial, foi descoberta esta quinta-feira na zona da central nuclear de Fukushima Daiichi, atingida gravemente pelo terramoto de 2011.

O engenho foi detectado por um trabalhador que se encontrava nas obras de construção de um parque de estacionamento para automóveis, disse àFrance Presseum porta-voz da companhia Tokyo Electric Power (Tepco).

A bomba, com 85 centímetros de comprimento e 15 centímetros de diâmetro, encontrava-se enterrada a cerca de um quilómetro de distância das instalações envolventes dos reactores 2 e 3 da central nuclear. "Nós avisamos a polícia de Futaba que ficou encarregada deste processo", acrescentou o porta-voz.

No Japão são as forças de autodefesa e a polícia as entidades responsáveis por este tipo de situações e que avaliam os riscos que a explosão de uma bomba deste tipo pode provocar.

Em Março de 2011 toda a região foi evacuada, logo a seguir à catástrofe que afectou a central nuclear sendo que, neste momento, decorrem trabalhos de desmantelamento dos seis reactores, incluindo os quatro que foram seriamente atingidos pelas explosões de hidrogeno provocadas pelo sismo.

O local onde se encontra a bomba encontrada hoje foi isolado por motivos de segurança, mas os trabalhos de remoção dos escombros não foram interrompidos.

Na região onde foi construída a central nuclear de Fukushima Daiichi, nas localidades de Futaba e Okuma (nordeste do Japão) existiu uma base aérea militar alvo de bombardeamentos da aviação norte-americana durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

As forças imperiais do Japão, país aliado da Alemanha e da Itália, já tinha ocupado uma grande parte da China quando bombardeou a base naval norte-americana de Pearl Harbour, no Havai, a 7 de Dezembro de 1941.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.