Um novo livro revela que o antigo presidente não reconheceu um dos principais financiadores democratas como resultado do seu estado mental debilitado.
O antigo presidente norte-americano Joe Biden não reconheceu um dos principais financiadores democratas George Clooney num evento de angariação de fundos organizado pelo ator em junho de 2024. Segundo um livro escrito pelos jornalistas Jake Tapper e Alex Thompson, este lapso mostrou o declínio mental e físico que levou ao fim da sua recandidatura.
O momento que surpreendeu Clooney, como relata o livro Original Sin, aconteceu nos bastidores enquanto ele e a atriz Julia Roberts, a outra anfitriã, estavam a tirar uma fotografia. Assim que Biden entrou na sala ele aparentou estar "gravemente reduzido, como se tivesse envelhecido uma década desde a última vez que Clooney o viu em dezembro de 2022".
O evento aconteceu numa fase de intenso trabalho para Biden: tinha acabado de voar de Itália onde esteve durante dois dias para a reunião dos G7, onde já tinha chegado depois de ter estado em França no 80º aniversário do Dia D.
Um excerto do livro descreve que o líder norte-americano estava "a dar passos pequenos e tinha um ajudante a orientá-lo pelo braço". Quando Clooney tentou conversar com ele, Biden respondeu-lhe de forma curta e sucinta, até o ajudante o relembrar que era George Clooney quem estava à frente dele, "ah sim, olá George", respondeu.
O livro descreve ainda um momento durante o evento que marcou os convidados e que demonstrou o estado debilitado do antigo presidente. Durante uma pequena intervenção, o comediante Jimmy Kimmel estava no palco a colocar questões a Biden e a outro ex-presidente democrata, Barack Obama. As respostas de Biden eram curtas e a sua presença fraca, passado meia hora, o antigo líder olhou para a plateia com um olhar vazio e começou a sair do palco, Obama teve de lhe agarrar no braço e guiá-lo até aos bastidores.
Clooney é um dos principais angariadores de fundos para o partido democrata e foi um dos primeiros investidores a pedir que o candidato de 81 anos se afastasse da corrida depois do debate desastroso contra Donald Trump. "É devastador dizê-lo, mas o Joe Biden com quem estive há três semanas na angariação de fundos não é o Joe ‘big F-ing deal’ Biden de 2010", recordou o ator num artigo de opinião para o jornal norte-americano The New York Times.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
O medo, a extrema-direita e as alterações climáticas marcam a entrevista a José Gil, um documento único nesta edição da SÁBADO.
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