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Beirute: ONU pede 565 milhões de dólares à comunidade internacional

Várias explosões devastadoras em 4 de agosto provocaram 178 mortes, 6.568 feridos e milhares de desalojados.

A ONU pediu hoje à comunidade internacional 565 milhões de dólares, para responder à crise provocada pelas explosões no porto de Beirute e devolver ao Líbano a "incrível solidariedade" que demonstrou para com refugiados sírios e palestinianos.

Várias explosões devastadoras em 04 de agosto provocaram 178 mortes, 6.568 feridos e milhares de desalojados. Em termos materiais, destruíram a maior parte do porto, arrasaram os quarteirões vizinhos, danificaram seis hospitais e mais de 20 clínicas e destruíram 120 escolas.

Com este dinheiro, cerca de 478 milhões de euros, a ONU pretende disponibilizar alimentação, cuidados de saúde, abrigo e educação, com garantias de abastecimento, obras de reconstrução e fornecimento de medicamentos e materiais.

A coordenadora especial adjunta da ONU para o Líbano, Najat Rochdi, disse, em comunicado, que a dimensão da perda provocada pelas explosões "é tão grande que é provável que todas as pessoas no Líbano tenham sido afetadas por este terrível evento".

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.