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Beate Zschäpe, a "noiva nazi" que renega a extrema-direita alemã

C.A.C. 04 de julho de 2018 às 07:00

O único elemento vivo do grupo Nacional-Socialismo Clandestino rejeita qualquer responsabilidade nas dez mortes causadas pela célula entre 2000 e 2007. No banco dos réus estão quatro pessoas - mas a justiça alemã não fica a salvo das críticas.

"Por favor, não me condenem por algo que nunca fiz ou quis fazer". As palavras de Beate Zschäpe fizeram ouvir-se, esta terça-feira, no tribunal de Munique, na Alemanha, que está a julgar o único elemento vivo do grupo neonazi Nacional-Socialismo Clandestino (NSU), acusado de matar nove imigrantes (oito de origem turca e um de origem grega) e uma polícia entre 2000 e 2007 – e cuja sentença será conhecida no próximo dia 11.

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