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Autoridades investigam causa de fogo em escola que matou 23 pessoas

A polícia de Kuala Lumpur disse que foram recuperados 23 corpos, 21 de rapazes entre os 13 e os 17 anos e dois de professores

As autoridades da Malásia estão a investigar a causa de um incêndio ocorrido ao início do dia de hoje numa escola religiosa nos arredores de Kuala Lumpur, que matou 23 pessoas, a maioria adolescentes.

O chefe da polícia de Kuala Lumpur, Amar Singh, disse que foram recuperados 23 corpos, 21 de rapazes entre os 13 e os 17 anos e dois de professores, adiantando que foram salvos 14 outros estudantes e quatro professores.

O departamento de bombeiros da capital da Malásia tinha indicado antes que tinham morrido no incêndio pelo menos 25 pessoas.

Os bombeiros receberam o alerta às 05:41 (10:45 de quarta-feira em Lisboa) e levaram uma hora para apagar o incêndio que começou no último andar do edifício de três andares, indicou Singh.

O fogo terá começado junto da porta e única saída do dormitório dos rapazes, disse o responsável dos bombeiros Abu Obaidat Mohamad Saithalimat, adiantando suspeitar que a causa do incêndio foi um curto-circuito.

O primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, enviou as condolências aos familiares das vítimas, através de uma mensagem publicada na sua conta na rede de mensagens instantâneas Twitter, a partir dos Estados Unidos, onde se encontra em visita oficial.

Segundo os 'media' malaios, os bombeiros alertaram em Agosto para as escassas medidas de segurança contra incêndios nos centros religiosos privados.

De acordo com as autoridades, desde 2015 foram registados 211 incêndios nestes recintos.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.