Campo de refugiados no antigo aeroporto de Ellinikon tinha sido criticado pelas suas condições precárias
A polícia grega começou a esvaziar o campo de refugiados instalado no antigo aeroporto de Ellinikon, em Atenas, um dos primeiros centros improvisados na capital grega para responder à crise migratória, criticado pelas suas condições precárias.
Vários agentes da polícia bloquearam o acesso ao recinto e formaram um cordão em torno das três instalações que estão no aeroporto.
A retirada dos mais de meio milhar de migrantes e refugiados que se encontram no local começou pelas 06h30 (04h30 em Lisboa). A Organização Internacional para as Migrações (OIM) disponibilizou nove autocarros para o transporte.
Segundo informações da polícia citadas pelos media locais, cerca de 500 refugiados vão ser transferidos para o campo de Tebas, situado a cerca de 50 quilómetros de Atenas, enquanto os restantes 150 serão distribuídos por diferentes centros perto da capital.
De acordo com a mesma fonte, encontram-se em Ellinikon negociadores da polícia, intérpretes e representantes da OIM para mediar os casos de pessoas que não queiram abandonar o local, que representam cerca de 10% dos residentes.
Várias organizações não-governamentais têm criticado as condições precárias do campo.
No entanto, algumas pessoas preferem não abandonar o local, relativamente perto da capital, por receio que os outros campos, como o de Tebas, fiquem demasiado isolados.
Ellinikon tem de ser evacuado, já que o antigo aeroporto, que em 2004 acolheu algumas instalações dos Jogos Olímpicos de Atenas, foi vendido a um consórcio internacional de empresas.
Para o terreno com 620 hectares está planeada a construção de um complexo de vivendas, hotéis e zonas comerciais.
Está também prevista a criação de uma enorme zona verde com mais de 2,6 milhões de metros quadrados.
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