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Asma Assad: a ex-flor que lucrou na guerra

Maria Henrique Espada
Maria Henrique Espada 16 de maio de 2021 às 10:05

A Vogue chamou-lhe “rosa do deserto”. Ficaram as sanções internacionais: enriqueceu com o desastre humano e tem tanto poder como o marido, que vai a votos dia 26.

No próximo dia 26, Bashar al-Assad irá a votos, numas eleições cujo resultado é previsível, e que lhe garantirão, de novo, a sobrevivência política, arte que os Assad dominam há décadas, não importa a que preço. Mas a sua mulher, Asma al-Assad, nascida, criada e educada em Londres, num colégio privado e no Kings’ College, ex-banqueira, ex-menina tímida filha de migrantes sírios sunitas, fez bem mais do que sobreviver no meio das ruínas da guerra: prosperou. A todos os níveis: político, económico, pessoal.

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