Jorge Pontes formou-se no FBI e especializou-se em justiça criminal na universidade da Virgínia, EUA. Foi superintendente da Polícia Federal (PF) em Pernambuco, chefiou o escritório da PF brasileira em Paris, e a Interpol, no Brasil. Agora, o carioca, de 58 anos, vai lançar Crime.Gov, que desmascara o crime institucionalizado no seu país
Como delegado da Polícia Federal, Jorge Pontes coordenou inúmeras mega-operações contra criminosos ambientais e ações contra traficantes colombianos e fugitivos internacionais, e foi um dos investigadores do caso Dossiê Cayman – documentos falsos, criados com o objetivo de atribuir crimes inexistentes a políticos e candidatos do PSDB, nas eleições de 1998. Depois de ter deixado a PF, em 2012, ao atingir o limite de tempo de trabalho, esteve na organização dos Jogos Olímpicos de 2016, durante dois anos, mas ao observar "movimentações estranhas" pediu para sair. Hoje, Jorge Pontes dirige a área de ensino e estatística na Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP), em Brasília, e viaja todos os fins de semana para o Rio de Janeiro. É casado com a empresária carioca Lilibeth Monteiro de Carvalho, ex-mulher do antigo Presidente Fernando Collor de Mello, e juntos têm 10 filhos – cinco cada um. Com o delegado Márcio Anselmo, considerado o pai da Lava Jato, escreveu o livro Crime.Gov, que vai ser lançado na próxima segunda-feira, dia 4, no Rio de Janeiro, no 5.º aniversário da operação que levou à prisão figuras importantes da política e do mundo empresarial, entre as quais os presidentes Lula da Silva e Michel Temer.
“Acho que há muito mais gente poderosa para ser presa”
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Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?