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A Geórgia mais longe do sonho europeu

João Carlos Barradas
João Carlos Barradas 30 de abril de 2024 às 23:00

Perto da votação final de uma nova lei de “agentes estrangeiros” ao estilo de Putin, a ex-república soviética entrou em rota de colisão com a União Europeia, os Estados Unidos e a NATO.

Em contagem decrescente para a votação final de uma lei de controlo de organizações não governamentais e órgãos de informação independentes o Governo da Geórgia entrou em rota de colisão com a União Europeia, os Estados Unidos e a NATO. A maioria governamental tem prevista a aprovação a 17 deste mês da Lei sobre Transparência da Influência Estrangeira de que desistira em março do ano passado após duas noites de violentos protestos em Tiblíssi. O partido Sonho Georgiano e o seu aliado Poder do Povo recuperaram o projeto-lei que obriga ONGs e media com financiamento ou doações e empréstimos de qualquer tipo de bens oriundos do estrangeiro, iguais ou superiores a 20% dos seus orçamentos, a registarem-se no prazo de dois meses como “organizações proponentes dos interesses de um poder estrangeiro”.

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