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Primeiro de três aviões dos EUA com ajuda humanitária aterrou na Venezuela

16 de fevereiro de 2019 às 21:41
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Aparelho levava suplementos nutricionais para cerca de 3.500 crianças que sofrem de má nutrição e estojos de higiene para pelo menos mais 25 mil pessoas.

O primeiro de três aviões de carga C-17 da Força Aérea dos Estados Unidos com ajuda humanitária para a Venezuela chegou este sábado à cidade fronteiriça de Cúcuta, anunciaram as autoridades norte-americanas.

O avião, que partiu da base aéra de Homestead, no sul de Miami, aterrou no aeroporto Camilo Daza às 12h20, hora local (mais quatro em Lisboa) com suplementos nutricionais para cerca de 3.500 crianças que sofrem de má nutrição e estojos de higiene para pelo menos mais 25 mil pessoas.

De acordo com fontes diplomáticas dos EUA, citadas pela agência noticiosa espanholaEfe, este será o primeiro de três aviões que deverão aterrar hoje no território, numa altura em que se acumulam toneladas de ajuda humanitária que o líder da oposição da Venezuela, autoproclamado Presidente do país, diz que fará "o que for necessário" para colocar fora do aeroporto.

"Estamos dispostos a fazer o necessário para que a ajude chegue", disse Juan Guaidó perante milhares de simpatizantes num evento em que prestou juramento para integrar uma rede de voluntários que trabalhará para distribuir os donativos.

A crise política na Venezuela agravou-se em 23 de janeiro, quando o líder da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, se autoproclamou presidente da República interino e declarou que assumia os poderes executivos de Nicolás Maduro.

Guaidó, 35 anos, contou de imediato com o apoio dos Estados Unidos e prometeu formar um governo de transição e organizar eleições livres.

Nicolás Maduro, 56 anos, no poder desde 2013, recusou o desafio de Guaidó e denunciou a iniciativa do presidente do parlamento como uma tentativa de golpe de Estado liderada pelos Estados Unidos.

A maioria dos países da UE, entre os quais Portugal, reconheceram Guaidó como presidente interino encarregado de organizar eleições livres e transparentes.

Na Venezuela residem cerca de 300.000 portugueses ou lusodescendentes.

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