Alguns dos principais fabricantes de armas dos Estados Unidos registaram fortes subidas nas bolsas norte-americanas, no dia em que um tiroteio matou pelo menos 58 pessoas
A residência norte-americana considerou que seria "prematuro" avançar com um debate sobre a venda de armas de fogo nos Estados Unidos, algumas horas depois de um tiroteio em Las Vegas, que provocou pelo menos 58 mortos.
"Hoje, é um dia para consolar os sobreviventes e chorar aqueles que perdemos", declarou a porta-voz da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders. "Seria prematuro falar de política quando não conhecemos todos os factos", acrescentou a representante da administração de Donald Trump, alertando para a tentação de "criar leis que não impeçam" este género de tragédias.
Momentos antes da divulgação desta declaração, as agências internacionais davam conta que alguns dos principais fabricantes de armas dos Estados Unidos estavam a registar fortes subidas nas bolsas norte-americanas.
Por exemplo, as acções de American Outdoor Brands, o nome actual do maior fabricante de armas do país que era anteriormente conhecido como Smith and Wesson, subiram 3,7% no índice Nasdaq, onde estavam a perder 25% do seu valor desde o início do ano. Já os títulos de Sturm Ruger & Company, o quarto maior fabricante de armas dos Estados Unidos, dispararam cerca de 4,26 % na Bolsa de Nova Iorque (NYSE), onde estavam a cair quase 7% nos últimos 12 meses.
Pelo menos 58 pessoas morreram e mais de 515 ficaram feridas no tiroteio ocorrido no domingo à noite em Las Vegas, no estado do Nevada.
A polícia federal norte-americana (FBI) indicou que o autor do tiroteio - identificado como Stephen Paddock, um residente local de 64 anos -, não tinha qualquer relação com grupos terroristas. Esta informação do FBI surgiu depois de o grupo extremista Estado Islâmico ter reivindicado o ataque, sem fornecer qualquer prova da sua alegação.
As autoridades ainda não identificaram qual foi o motivo do ataque, mas acreditam que o homem agiu sozinho. O homem matou-se depois do tiroteio.
O presidente norte-americano, Donald Trump, que qualificou este ataque como "um ato de pura maldade", observou um minuto de silêncio nos jardins da Casa Branca em homenagem às vítimas do tiroteio. Na cerimónia também estiveram a mulher de Trump, Melania, e o vice-presidente norte-americano, Mike Pence, e a sua mulher Karen.
Devido à grande comunidade portuguesa presente nos Estados Unidos, os serviços consulares de São Francisco, que tutelam Las Vegas, estão em contacto com as autoridades portuguesas para saber se há cidadãos nacionais entre as vítimas.
De acordo com o que é prática nos EUA, as famílias serão as primeiras a serem notificadas e só depois das autoridades consulares, no caso de serem cidadãos estrangeiros, acrescentou àLusafonte do gabinete do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas.
Casa Branca afirma que debate sobre armas é prematuro
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