Donald Trump: "A era dourada da América começa agora". Siga em direto

Depois do discurso oficial, Trump fala aos seus apoiantes

Donald Trump acompanhado por alguns dos membros da sua administração foram saudar os apoiantes que estiveram a assistir à tomada de posse. Um momento em que Trump aproveitou para falar, desta vez sem discurso escrito, e agradecer à multidão. Sugeriu que a tomada de posse poderia passar a ser feita sempre no interior do Capitólio, como foi este ano por causa do frio, e elogiou os apoiantes: "São mais bonitos e poderosos do que o grupo que esteve lá dentro [os convidados oficiais onde se contavam chefes de governo estrangeiros e ex-presidentes dos EUA]".

Bruno Faria Lopes: "Um discurso de paradoxos e vago nas medidas"

O jornalista da SÁBADO Bruno Faria Lopes analisa as promessas económicas feitas por Donald Trump no seu discurso de tomada de posse. Entre o que disse que queria fazer e a forma como falou foram mais as discrepâncias do que as semelhanças.

Maria Henrique Espada: "Temos que perceber como funciona a cabeça de Donald Trump"

Editora executiva da SÁBADO considera que presidente dos EUA tem mente muito "transacional". Europeus terão que "aprender a viver de forma mais independente" dos EUA.

Eduardo Dâmaso: "Tudo vai ser diferente no segundo mandato de Trump"

Diretor-geral editorial adjunto da Medialivre salienta que o presidente dos EUA é acompanhado por uma oligarquia de bilionários, mas que não é certo se conseguirá consolidar a economia norte-americana.

"Ninguém acreditava no meu regresso. Na América o impossível é que fazemos melhor"

"Ninguém acreditava no meu regresso. Na América o impossível é que fazemos melhor", afirmou o 47º presidente dos EUA, na sua tomada de posse, lembrando o seu regresso à Casa Branca.

"Com a vossa ajuda vamos restaurar a promessa americana. Estou convosco e vou lutar por vocês e vocês vão vencer como nunca antes", concluiu.

"Vamos trazer um novo espírito de unidade a um mundo que tem estado dividido como nunca."

Golfo do México passa a ser Golfo da América

Cumprindo uma das suas batalhas das últimas semanas, Trump anunciou a mudança de nome do Golfo do México para Golfo da América.

Voltou ainda a sublinhar que vai retomar o controlo do Canal do Panamá, que acusa de estar a ser controlado por Pequim: "Não o demos à China e por isso vamos recuperá-lo".

"Só há dois géneros: masculino e feminino"

Trump anunciou que vai acabar com a "censura" de estado e que vai devolver a liberdade de expressão. "Não vai haver ninguém perseguido pelas suas ideias políticas. Algo que eu sei bem o que é", afirmou, não concretizando o que significa esta medida.

Também decretou que o estado vai deixar de meter a ideologia de género em todos os aspetos da vida, pelo que passa a "haver apenas dois géneros masculino e feminino". Serão ainda reintregrados os militares expulsos por não quererem tomar a vacina contra a covid.

Trump declara emergência energética nacional para permitir exploração de petróleo

O famoso slogan da campanha "Drill, baby, drill" voltou a ser dito por Trump para anunciar que vai dar luz verde à exploração de petróleo nos EUA, ao decretar emergência energética nacional, numa luta contra a inflação e ao aumento dos preços da energia.

Anunciou ainda o fim da regra de automóveis elétricos obrigatórios no estado. "Cada americano vai ter o carro que quiser. Vamos voltar a ser um país industrial e produzir automóveis e explorar o líquido dourado que temos debaixo dos nossos pés."

"20 de janeiro de 2025 é o Dia da Libertação"

Donald Trump classificou o dia da tomada de posse (20 de janeiro de 2025) como "Dia da Libertação".

Falou ainda às minorias que votaram nele nos estados decisivos. "Ouvi a vossa voz e não vou esquecer. Hoje é o dia de Martin Luther King e vamos cumprir o seu sonho."

O republicado defendeu que o seu mandato é o regresso do "bom senso". E começou a anunciar as suas primeiras medidas como presidente: decretar emergência nacional na fronteira com o México, como já tinha sido anunciado. Medidas que foram amplamente aplaudidas na sala do Capitólio.

Donald Trump: "A era dourada da América começa agora"

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou no seu primeiro discurso oficial que a "era dourada da América começa agora". "Vamos ser respeitados lá fora. Desde o primeiro dia do meu mandato vou pôr a América primeiro, sempre", sublinhou.

Além de elogiar o seu trabalho futuro, Trump criticou a anterior presidência, defendendo que não conseguiu defender os americanos. "Falhou aos americanos." Voltou a defender a ideia de que as fronteiras abertas permitiram "acolher criminosos perigosos".

"Nada disso vai voltar a acontecer. A partir de agora o declínio da América acabou."

Lembrou o atentado que sofreu ainda antes da campanha e defendeu que foi salvo por "vontade de Deus" para salvar o país.

JD Vance já fez o juramento como vice-presidente

JD Vance jurou cumprir a Constituição, ao lado da mulher e dos filhos.

Grupo de extrema-direita Proud Boys marcha em Washington

O grupo de extrema-direita Proud Boys está a desfilar nas ruas de Washington com cartazes de apoio a Donald Trump, reporta a Associated Press.

Muitos dos líderes e dirigentes do grupo estiveram na invasão do Capitólio a 6 de janeiro em 2021 e acabaram condenados na sequência dos processos judiciais instaurados. Há a expetativa que muitos sejam agora perdoados no regresso de Trump à presidência.

Javier Milei e Giorgia Meloni lado a lado na tomada de posse

O presidente da Argentina, Javier Milei, e a primeira-ministra de Itália, Giorgia Meloni, são dois dos líderes de direita populista presentes na tomada de posse.

Milei foi o primeiro governante a reunir com Trump, na sua residência de Mar-a-Lago, poucos dias depois da eleição de novembro de 2024. No início de janeiro, Meloni esteve também com o republicano na sua residência.

A despedida de Biden e Harris no X

Antes de abandonar os cargos, Joe Biden e Kamala Harris fizeram o seu último post na rede social X (propriedade do conselheiro especial de Trump, Elon Musk), onde escreveram ter sido "uma honra" servir "o povo americano".

Imigração e fim das políticas de igualdade de género são o primeiro foco. Tarifas comerciais adiadas

Mesmo antes da tomada de posse oficial, a equipa de Trump já antecipou as ordens executivas que ele irá assinar de imediato. Dez deles estão focadas na segurança da fronteira e na imigração.

Donald Trump irá declarar emergência nacional na fronteira com o México e enviar tropas armadas, voltando a impor a política de que os requerentes de asilo devem esperar do outro lado da fronteira pelas datas de audição em tribunal nos EUA.

Os filhos de imigrantes ilegais nascidos nos EUA vão deixar de ter acesso à nacionalidade norte-americana.

Prevista está também a reposição da pena de morte federal, suspensa por Biden, e os documentos oficiais, como o passaporte, vão passar a ter o género atribuído à nascença. Membros da futura administração adiantaram ainda, citados pela Reuters, que vão acabar as iniciativas de contratação por diversidade, equidade e inclusão (políticas DEI, como são conhecidas) no governo federal.

De fora das iniciativas imediatas ficam as prometidas taxas comerciais. Em vez disso, as agências federais vão avaliar as relações comerciais com a China, Canadá e México.

Trump já chegou à Casa Branca: "Bem-vindo a casa"

Donald e Melania Trump já chegaram à Casa Branca onde foram recebidos pelo presidente cessante, Joe Biden, e a sua mulher, Jill.

À chegada e depois dos apertos de mãos, Biden disse a Trump: "Bem-vindo a casa".

Biden e Harris esperam por Trump

Joe e Jill Biden receberam Kamala Harris e Doug Emhoff na Casa Branca, aonde se espera a chegada de Trump para tomar chá antes da tomada de posse. 

Trump chega à cerimónia religiosa

Donald Trump e a mulher, Melania Trump, já chegaram à igreja St. John onde vai decorrer a missa antes dos discursos de tomada de posse.

Família, membros da administração e convidados chegam à cerimónia religiosa

Biden perdoa comité de 6 de janeiro e Anthony Fauci

No último ato como presidente dos EUA, Joe Biden assinou uma série de perdões preventivos que incluem personalidades como o antigo diretor geral da Saúde Anthony Fauci, o general na reforma Mark Milley e os membros do comité da Câmara dos Representantes que investigaram o ataque ao Capitólio, a 6 de janeiro de 2021. O gesto pretende impedir uma potencial "vingança" do novo presidente, que hoje toma posse.

A decisão acontece depois de Donald Trump ter alertado para a existência de uma lista de inimigos com nomes de pessoas que o enfrentaram politicamente ou procuraram responsbailizá-lo pela tentativa de reversão do resultado das eleições de 2020 e pelo incitamento à invasão do Capitólio, no dia em que Joe Biden foi confirmado como presidente.

Donald Trump vai tomar posse. O que vai acontecer?

A bíblia, o juramento, o hino, a parada e os bailes de milhões, sem estrelas, mas com líderes mundiais pela primeira vez: o ritual terá a cada passo a marca do seu protagonista.

Saiba tudo sobre a tomada de posse de Trump aqui.