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Mulher que dizia ser Maddie McCann condenada por assediar a família

Ana Bela Ferreira 07 de novembro de 2025 às 12:29

Julia Wandelt foi ilibada do crime de stalking.

A mulher que dizia ser Madeleine McCann foi condenada, esta sexta-feira, pelo crime de assédio à família da menina britânica desaparecida no Algarve, em 2007. Julia Wandelt foi, no entanto, ilibada do crime de stalking (perseguição) em relação aos pais de Maddie, Kate e Gerry McCann.
DR/Cofina media
A juíza indicou que a mulher, em prisão preventiva desde fevereiro, irá ser condenada no máximo uma pena de seis meses de prisão. Ou seja, já não vai precisar de cumprir qualquer pena. Além de Julia Wandelt, outra mulher, Karen Spragg, também estava acusada de assédio e perseguição, mas foi ilibada de ambos os crimes. No entanto, devem ser emitidas ordens de afastamento das duas em relação aos McCann. Julia Wandelt, de 24 anos, natural da Polónia, fez, num só dia, mais de 60 telefonemas para a mãe da menina britânica desaparecida, deixou mensagens e apareceu junto da casa da família várias vezes. Quando recebeu o veredito levou as mãos à cara e chorou. Apesar de já não precisar de cumprir pena, a jovem polaca será extraditada, mas até lá pode ter de ficar detida. Algo que a juíza Johannah Cutts deixou ao critério da Secretária de Estado para os Assuntos Internos.  Durante o julgamento de cinco semanas, Julia Wandelt contou como tinha lembranças da sua vida com os McCann e de como teria sido raptada na infância. Memórias recuperadas através de hipnose.
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