Secções
Entrar

Macron defende papel da OMS na crise da pandemia em reunião do G-7

17 de abril de 2020 às 09:47

Presidente francês lembrou "o interesse comum e a necessidade de fornecer ajuda maciça aos países mais vulneráveis, principalmente em África, para enfrentar as consequências económicas e de saúde da pandemia".

O Presidente francês, Emmanuel Macron, defendeu o papel da Organização Mundial da Saúde (OMS) na crise do novo coronavírus durante uma reunião dos líderes do G7, realizada por videoconferência na quinta-feira, sob a Presidência de Donald Trump.

Num comunicado divulgado na madrugada de hoje, o Palácio do Eliseu explicou que Macron mostrou "o seu apoio" à OMS e destacou o papel central que a instituição "deve ter em relação a todos os Estados, instituições internacionais e programas dedicados à vacinação, saúde e fortalecimento dos sistemas de saúde".

O chefe de Estado francês lembrou "o interesse comum e a necessidade de fornecer ajuda maciça aos países mais vulneráveis, principalmente em África, para enfrentar as consequências económicas e de saúde da pandemia".

Além disso, Macron insistiu no seu compromisso de trabalhar em direção a esse objetivo com todos os parceiros internacionais.

Por outro lado, o Presidente norte-americano, Donald Trump, ordenou na terça-feira o congelamento dos fundos dos Estados Unidos destinados ao financiamento da OMS, após criticar a gestão da instituição da crise da pandemia da covid-19, causada pelo novo coronavírus.

Tump acusou a OMS, em particular, de se ter alinhado com as autoridades chinesas ao encobrir inicialmente a expansão do novo coronavírus.

Segundo o Presidente norte-americano, a organização não agiu a tempo e simplesmente confiou nas informações que Pequim transmitiu sem investigar a sua veracidade.

O G-7 é o grupo dos países mais industrializados do mundo, composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França Itália, Japão e Reino Unido, embora a União Europeia também esteja representada.

A nível global, a pandemia da covid-19 já provocou mais de 145 mil mortos e infetou mais de 2,1 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 465 mil doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa quatro mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos, como Dinamarca, Áustria ou Espanha, a aliviar algumas das medidas.

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
Artigos recomendados
As mais lidas
Exclusivo

Operação Influencer. Os segredos escondidos na pen 19

TextoCarlos Rodrigues Lima
FotosCarlos Rodrigues Lima
Portugal

Assim se fez (e desfez) o tribunal mais poderoso do País

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela
Portugal

O estranho caso da escuta, do bruxo Demba e do juiz vingativo

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela