Secções
Entrar

Kremlin: resultados da cimeira da paz na Suíça são "próximos de zero"

Beatriz Rainha com Leonor Riso 17 de junho de 2024 às 14:45

A Rússia exige o controlo de regiões da Ucrânia e que esta desista de entrar na NATO. Cerca de 80 países defendem a integridade territorial da Ucrânia.

A cimeira para a paz na Ucrânia ocorrida na Suíça mostrou que consersações sem a Rússia são fúteis, considerou o Kremlin. Dmitry Peskov, porta-voz da presidência russa, descreveu os resultados da reunião como "próximos de zero".

A cimeira entre 15 e 16 de junho contou com mais de 90 países e teve como organizador o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. A Rússia não marcou presença, mas, segundo Peskov, continua aberta ao diálogo com todos os países que se reúnam e irá continuar a transmitir a sua posição a esses países.

Apesar dos esforços de Zelensky para garantir que o maior número de países possível aceitassem reunir-se na Suíça, a China, uma grande aliada do Kremlin, também não participou.

O Brasil enviou apenas um observador e não assinou o documento final da cimeira, posição partilhada por países como México, Eslováquia e Índia.

O documento assinado por quase 80 países ressalva que a integridade territorial da Ucrânia é a base para qualquer acordo de paz, algo descartado pela Rússia. Putin estabelece que a paz só é possível se Kiev renunciar ao desejo de se juntar à NATO e retirar tropas das quatro zonas reivindicadas pela Rússia: Kherson, Zaporíjia, Donetsk e Luhansk. 

Sputnik/Sergei Savostyanov/Pool via REUTERS
Artigos Relacionados
Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
Artigos recomendados
As mais lidas
Exclusivo

Operação Influencer. Os segredos escondidos na pen 19

TextoCarlos Rodrigues Lima
FotosCarlos Rodrigues Lima
Portugal

Assim se fez (e desfez) o tribunal mais poderoso do País

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela
Portugal

O estranho caso da escuta, do bruxo Demba e do juiz vingativo

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela