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Hassan Nasrallah. Imagens mostram a precisão do ataque israelita

Débora Calheiros Lourenço 30 de setembro de 2024 às 11:59

Pelo menos seis pessoas morreram em sequência do ataque de Israel, durante uma reunião de elementos do Hezbollah.

Dois dias depois do ataque de Israel que matou o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, ainda havia fumo a sair dos destroços, revela a agência noticiosa Associated Press. As imagens recolhidas no local mostram como a torre foi completamente destruída. 

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Segundo Israel, o ataque ocorreu quando se realizava uma reunião num complexo subterrâneo do Hezbollah.  

As explosões destruíram vários prédios em Dahiyeh, um subúrbio de Beirute densamente povoado e conhecido por ser predominantemente xiita, deixando várias pessoas sem casa.

No domingo, os jornalistas da Associated Press viram que o fumo no local não era o suficiente para afastar os moradores que procuravam o que sobrou das suas casas no meio dos escombros. Algumas pessoas foram só ver o local ou rezar. 

Israel divulgou vídeos que mostravam pelo menos oito aviões F-15ls utilizados durante o ataque, mas não revelou quais foram as bombas que foram utilizadas. Os aviões estavam equipados com munições compatíveis com bombas de penetração BLU-109, de fabrico americano e um JDAM, sistema de orientação e precisão.  

Especialistas internacionais têm afirmado que estes dados os levam a crer que se tratava de bombas de 900 quilos projetadas para explodir após penetrarem em estruturas. Richard Weir, porta-voz da Human Rights Watch em Beirute, afirmou que os através dos componentes presentes nos vídeos é possível considerar a bomba GBU-31, recentemente enviada pelos Estados Unidos para Israel, conhecida como "armas anti-bunker".  

As Forças de Defesa Israelitas também afirmaram que os aviões descolaram da base aérea de Hatzerim, no sul do país.  

Até ao momento foram confirmadas seis mortes devido ao ataque e o número de feridos não está claro. A região apresenta alguns vestígios de que foram escavados buracos para tentar alcançar feridos e mortos, mas não está claro se existem equipas de socorristas no local, apesar de alguns dos moradores terem partilhado que pessoas da sua família continuam desaparecidas.  

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