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Cimeira entre Rússia e Ucrânia termina sem acordo sobre cessar-fogo

Diogo Camilo , Diogo Barreto 10 de março de 2022 às 14:19

Ucrânia registou três mortos e 17 feridos após o bombardeamento durante o período de cessar-fogo, Moscovo diz que são "fake news". Ministros de Ucrânia e Rússia reuniram-se na Turquia e corredor humanitário em Mariupol foi discutido.

Momentos Chave
Bombardeamento de maternidade em Mariupol Reuters
Ao MinutoAtualizado 10 mar 2022
10 mar 2022 10 de março de 2022 às 19:56

Cerca de 150 jornalistas fugiram da Rússia

Pelo menos 150 jornalistas fugiram da Rússia desde que o país invadiu a Ucrânia, divulgou hoje a Amnistia Internacional, alertando para a forte repressão das autoridades russas, que já detiveram mais 13.800 pessoas em manifestações pacíficas.

Em comunicado, a Amnistia Internacional (AI) acusa o Governo de Vladimir Putin de estar a levar a cabo na Rússia "uma repressão implacável" para "sufocar" os críticos à invasão da Ucrânia.

"As autoridades russas desencadearam uma repressão sem precedentes a nível nacional sobre o jornalismo independente, protestos antiguerra e vozes dissidentes", refere a organização de defesa dos direitos humanos.

Segundo a AI, a proibição de utilização de redes sociais como o Facebook e o Twitter, do emprego de termos como "guerra", o bloqueio de meios de comunicação "independentes" e a criação de legislação que pune a elaboração de relatórios sobre a invasão da Ucrânia exemplificam a repressão das autoridades russas.

"Ao bloquear os meios de comunicação social críticos mais populares, ao encerrar estações de rádio independentes e a forçar dezenas de jornalistas a suspenderem o seu trabalho ou a abandonarem o país, as autoridades estão a privar, quase por completo, as pessoas na Rússia de terem acesso a informações objetivas, imparciais e de confiança", sublinha a AI.

10 mar 2022 10 de março de 2022 às 19:27

Disney suspende todo o negócio na Rússia

A Walt Disney disse esta quinta-feira que vai suspender todo o seu negócio na Rússia, incluindo produções, cruzeiros, publicações de revistas como a National Geographic e a produção de conteúdo.

Na sequência da invasão da Ucrânia, a Disney informou que iria suspender o lançamento de novos títulos na Rússia.

10 mar 2022 10 de março de 2022 às 17:53

EUA admitem imposição de novas sanções a Moscovo

Os Estados Unidos e os aliados europeus podem impor sanções adicionais à Rússia, declarou hoje a secretária do Tesouro norte-americana, Janet Yellen, apontado que as "atrocidades" contra civis na Ucrânia "parecem intensificar-se".

"As atrocidades (que os russos) cometem contra civis parecem intensificar-se, por isso será certamente apropriado que trabalhemos com os nossos aliados para ponderar novas sanções", declarou a secretária do Tesouro da administração liderada por Joe Biden em entrevista ao jornal The Washington Post.

Yellen considerou que as sanções que já foram adotadas "devastaram" a economia russa.

"Isolámos a Rússia financeiramente. O rublo está em queda livre, a bolsa russa está fechada. A Rússia foi efetivamente excluída do sistema financeiro internacional", afirmou Yellen.

O "tesouro de guerra" da Rússia, ou seja, os 600 mil milhões de dólares de reservas em divisas estrangeiras acumuladas para amortecer o choque, ficou "praticamente impossível de utilizar", sublinhou.

Yellen considerou que a tábua de salvação para a Rússia não virá de Pequim: "as instituições financeiras na China fazem negócios em dólares e em euros e estão preocupadas com o impacto das sanções ou não querem violar as sanções".

10 mar 2022 10 de março de 2022 às 16:44

Navigator suspende vendas na Rússia e Bielorrússia

A Navigator Company anunciou hoje que suspendeu na semana passada a comercialização dos seus produtos no mercado russo e bielorrusso, na sequência da invasão da Ucrânia pela Rússia, repudiando o atual conflito militar.

"A posição tomada pela empresa surge na sequência da invasão da Ucrânia por parte da Rússia, com o apoio explícito da Bielorrússia, e vai prolongar-se por tempo indeterminado", acrescenta a The Navigator Company, em comunicado.

A Navigator "demonstra o seu total repúdio pelo atual conflito militar apoiando as sanções económicas que têm vindo a ser aplicadas desde o início da invasão da Ucrânia", salienta.

Esta guerra, aponta, "já resultou em elevadas perdas humanas e materiais e obrigou a deslocações em massa de refugiados", tratando-se "de uma situação dramática que nenhum europeu pensou voltar a viver e que deixará certamente marcas profundas durante muitos anos".

A Navigator está a acompanhar "em permanência a evolução do conflito, monitorizando o seu impacto nos mercados onde atua, bem como em toda a cadeia de abastecimento".

Atualmente, "ainda não é possível estimar com razoável grau de confiança as eventuais consequências do atual conflito na atividade da empresa, sendo a exposição direta da The Navigator Company aos mercados da Rússia, Ucrânia e Bielorrússia menos de 1% da sua faturação".

10 mar 2022 10 de março de 2022 às 15:34

ONU regista 549 mortos e 957 feridos entre a população civil

A guerra na Ucrânia provocou pelo menos 549 mortos e 957 feridos entre a população civil até quarta-feira, segundo dados divulgados hoje pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH).

Os dados referem-se ao período entre 24 de fevereiro, quando a Rússia iniciou a invasão da Ucrânia, e as 24:00 de quarta-feira (hora local), correspondendo a 14 dias de combates.

A agência da ONU para os direitos humanos acredita que os números reais de baixas civis "são consideravelmente mais elevados, especialmente em território controlado pelo Governo" ucraniano, mais sujeito à ofensiva russa.

"A maioria das baixas civis registadas foi causada pela utilização de armas explosivas com uma vasta área de impacto, incluindo bombardeamentos de artilharia pesada e sistemas de mísseis, e ataques aéreos e de mísseis", disse a agência da ONU.

O ACNUDH disse que "a receção de informações de alguns locais onde têm ocorrido hostilidades intensas tem sido adiada e muitos relatórios ainda estão pendentes de corroboração".

A agência liderada pela ex-Presidente chilena Michelle Bachelet referiu, em particular, as cidades de Volnovakha, Mariupol e Izium, "onde há alegações de centenas de baixas civis" que não estão incluídas nos números divulgados hoje.

Além das baixas civis registadas pela ONU, a guerra na Ucrânia, que entrou hoje no 15.º dia, provocou um número por determinar de baixas militares.

Na sequência da invasão, mais de 2,3 milhões de pessoas fugiram para países vizinhos, na crise de refugiados com crescimento mais rápido na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

10 mar 2022 10 de março de 2022 às 15:31

Cerca de 18 milhões de ucranianos vão precisar de ajuda humanitária

Cerca de 18 milhões de ucranianos vão precisar de ajuda humanitária como consequência da guerra, o que representa um terço da população do país antes da invasão russa, disse hoje a Federação Internacional da Cruz Vermelha (FICV).

A situação, que já se mostra complicada não só devido aos bombardeamentos como às condições sanitárias do país, que tem sido bombardeado pela Rússia desde 24 de fevereiro, deverá piorar, sobretudo para as crianças e idosos, com a chegada iminente de uma frente fria à Ucrânia.

Nas duas semanas de conflito, a guerra obrigou à fuga de 2,3 milhões de ucranianos e residentes de países terceiros que viviam na Ucrânia, dos quais mais de dois milhões estão em países vizinhos, como a Polónia, a Hungria, a Roménia, a Moldova e a Eslováquia, onde as respetivas filiais da Cruz Vermelha estão mobilizadas e prestam ajuda.

"As vidas de milhões de pessoas estão a ser afetadas e há uma preocupação real com a transmissão de doenças, com o agravamento de patologias preexistentes e com as consequências na saúde mental das pessoas", referiu a Cruz Vermelha global, com sede em Genebra.

Os apoios mais urgentes constituem alimentos, água, cuidados médicos de emergência e abrigo, mas nos próximos dias, semanas e meses também será essencial dar às vítimas deste conflito acesso a apoio psicossocial, acrescentou a organização, em comunicado.

A FICV, assim como a Organização Mundial da Saúde, também está preocupada com uma possível disseminação de covid-19 entre a população, deslocada ou ainda a viver nas suas cidades da Ucrânia, já que apenas um terço das pessoas do país recebeu, até ao momento, uma dose da vacina.

Além disso, a Ucrânia é também um dos países do mundo com maior taxa de tuberculose multirresistente.

10 mar 2022 10 de março de 2022 às 14:46
Lusa

Portugal concedeu mais de 4.600 pedidos de proteção temporária

Portugal concedeu até hoje mais de 4.600 pedidos de proteção temporária a pessoas vindas da Ucrânia em consequência da situação de guerra, revelou à Lusa o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

Segundo a última atualização, o SEF aceitou desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia, em 24 de fevereiro, até às 13:00 de hoje 4.626 pedidos de proteção temporária.

Na quarta-feira tinham sido registados 4.310 pedidos. O Governo português concede proteção temporária a pessoas vindas da Ucrânia em consequência da situação de guerra.

10 mar 2022 10 de março de 2022 às 14:27
Lusa

Metade da população de Kiev fugiu da capital desde ataque russo

Metade da população da capital da Ucrânia, Kiev, fugiu da cidade desde o início da invasão russa ao país, em 24 de fevereiro, anunciou hoje o presidente do município, Vitali Klitschko.

"Segundo as nossas informações, um em cada dois habitantes de Kiev deixou a cidade. Hoje, restam pouco menos de dois milhões de habitantes" na capital, afirmou o autarca, em declarações à televisão ucraniana.

No entanto, "Kiev transformou-se numa fortaleza", sublinhou Klitschko, no 15.º dia da invasão russa.

"Cada rua, cada edifício, cada posto de controlo foi fortificado", garantiu o autarca. A cidade de Kiev tinha 3,5 milhões de habitantes antes do início do conflito com a Rússia.

10 mar 2022 10 de março de 2022 às 13:31

Está prestes a chegar a Lisboa avião com 260 refugiados ucranianos

Chega ao início da tarde desta quarta-feira a Lisboa um avião fretado pela organização Ukranian Refugees com 260 refugiados ucranianos. O voo estava agendado para aterrar às 13h00 no Aeroporto Figo Maduro, em Lisboa.

"A operação contou com o apoio do Governo à partida e à chegada, onde vão estar presentes várias entidades oficiais para assegurar o acolhimento dos refugiados", refere o comunicado do Ministério da Presidência, que informa que estará presente a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, a acompanhar a chegada de refugiados.

O avião tinha partido na quarta-feira com ajuda humanitária e regressa esta quinta-feira a Portugal.

10 mar 2022 10 de março de 2022 às 13:00

Ucrânia pede à Rússia corredor para reparar ligação à central de Chernobyl

O ministro da Energia ucraniano, Herman Halushchenko, confirmou que, pelo segundo dia consecutivo, a central desativada de Chernobyl ocupada por forças russas continua sem estar ligada à rede elétrica da Ucrânia e está a funcionar com geradores a combustível.

"Pedimos oficialmente que os ocupantes nos concedam corredores para repararmos a rede elétrica até à central", afirmou, citado pelaReuters. Funcionários ucranianos da central nuclear são quem, neste momento, assegura a manutenção e segurança de Chernobyl.

Met with IAEA Director General @rafaelmgrossi in Antalya to discuss ways of ensuring safety and security of nuclear facilities in Ukraine amid Russia’s invasion. I insist: Russia must immediately withdraw forces from Chornobyl and Zaporizhzhia NPPs to avert a disaster in Europe. pic.twitter.com/FvNxfCMLi6

Também esta quarta-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytrio Kuleba, pediu à margem da cimeira na Turquia que a Rússia "retire imediatamente" forças das centrais nucleares de Chernobyl e Zaporíjia "para evitar um desastre na Europa", tendo falado com a Agência Internacional de Energia Atómica.

10 mar 2022 10 de março de 2022 às 12:48
Lusa

Rússia vai deixar de participar no Conselho da Europa

O Governo russo anunciou hoje que vai deixar de participar no Conselho da Europa e acusou os países da União Europeia (UE) e da NATO de minarem o organismo.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros russo salientou que a UE e a NATO mantêm uma postura "hostil" e salientou que mantêm "uma linha de destruição do espaço comum do Conselho da Europa a nível humanitário e jurídico".

Por outro lado, afirmou que Moscovo "não participará" nos esforços para "transformar" o Conselho da Europa "noutra plataforma para exaltar a superioridade e o narcisismo ocidentais".

"Deixemos que desfrutem comunicar uns com os outros, sem a Rússia", disse em comunicado, citado pela agência de notícias russa TASS, num momento de tensões crescentes sobre a invasão russa da Ucrânia.

10 mar 2022 10 de março de 2022 às 12:43

Nações Unidas já recebeu 300 mil dólares de ajuda a refugiados ucranianos

UNHCR needs about $500m for its emergency work in Ukraine and neighbouring countries.

So far we have received over $300m of which almost $200m from individuals, companies and foundations.

This is unprecedented: a sign of extraordinary solidarity with the people of Ukraine.

10 mar 2022 10 de março de 2022 às 12:33
Lusa

Número de refugiados ucranianos sobe para 2,3 milhões

O número de pessoas que foram forçadas a fugir da Ucrânia para outros países na sequência da invasão russa, em 24 de fevereiro, já ultrapassou os 2,31 milhões, anunciou hoje o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR).

A Polónia abriga 1,4 milhões desses refugiados, enquanto 214.000 estão na Hungria, 165.000 na Eslováquia, 97.000 na Rússia, 84.000 na Roménia e 82.000 na Moldova, segundo as estatísticas atualizadas diariamente pela agência da Nações Unidas.

Na quarta-feira, o número de refugiados era 2.011.312, segundo o ACNUR.

A estes dados deve ser adicionado um número não confirmado de pessoas deslocadas internamente no território ucraniano, que, nos primeiros dias do conflito, eram mais de um milhão.

A crise dos refugiados é a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

10 mar 2022 10 de março de 2022 às 12:30

Vídeo mostra destruição em hospital pediátrico em Mariupol após bombardeamento

10 mar 2022 10 de março de 2022 às 11:43
Lusa

Os sete corredores humanitários que estarão a funcionar esta quinta-feira

As travessias que passaram a ser seguras estão localizadas em Mariupol, uma das cidades do sudeste da Ucrânia que mais tem sofrido com o cerco russo, além de Volnovaja, Izium, Sumi, Trostianets e Krasmopil.

As autoridades também se estão a esforçar para garantir rotas seguras para a saída da população das cidades em redor da capital: Bucha, Borodianka, Irpin e Gostomel, indicou a vice-primeira-ministra e ministra para a Reintegração dos Territórios Temporariamente Ocupados da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, citada pela agência nacional ucraniana Ukrinform.

Vereshchuk adiantou que a evacuação das cidades de Trostianets, Krasnopillia e Sumi será realizada na direção de Poltava, através de autocarros e de automóveis.

Além disso, a retirada de pessoas de Mariupol na direção de Zaporizhzhia, enquanto as de Volnovakha serão direcionadas para Pokrovsk e as de Izium para Lozova.

A ministra também explicou que todos os cidadãos que permanecem nas cidades vizinhas à capital, fortemente bombardeadas pelas tropas russas, serão transferidos para Kiev.

A abertura destes corredores humanitários foi acordada pela Rússia e pela Ucrânia na terceira ronda de negociações na Bielorrússia.

10 mar 2022 10 de março de 2022 às 10:51
Lusa

Sony e Nintendo suspendem envio de videojogos e consolas para a Rússia

As companhias japonesas Sony e Nintendo confirmaram hoje a suspensão do envio de videojogos e consolas para a Rússia, bem como os serviços das suas lojas ‘online’ naquele país, após a invasão da Ucrânia pelas forças russas.

"A Sony Interactive Entertainment (SIE) une-se à comunidade global para pedir paz na Ucrânia. Suspendemos todos os nossos envios de ‘software’ e ‘hardware’, o lançamento do [videojogo] Gran Turismo 7 e as operações da [loja ‘online’]‘PlayStation Store’ na Rússia", escreveu a divisão de videojogos da empresa na rede social Twitter.

Por seu lado, um porta-voz da Nintendo confirmou à agência de notícias Efe que, embora "os ‘stocks’ que estão atualmente armazenados estejam a ser vendidos, as exportações serão suspensas".

A empresa, que há dias suspendeu as suas vendas na loja ‘online’ [Nintendo eShop] devido à impossibilidade de processar pagamentos em rublos, tomou a decisão sobre os envios "devido a essa situação que dificulta a logística".

Horas antes, a Nintendo também anunciou nas suas redes sociais o adiamento para uma data não especificada do lançamento do videojogo "Advance Wars 1+2: Re-Boot Camp", "devido à recente situação internacional", numa aparente referência velada à invasão russa. A compilação de jogos táticos com temas belicistas estava programada para chegar às lojas em 08 de abril.

A Sony e a Nintendo são as mais recentes de uma série de empresas que suspenderam as suas exportações e vendas ou paralisaram a sua produção na Rússia.

Outras empresas do setor de lazer fizeram o mesmo, nomeadamente a Xbox [Microsoft], EA, Activision Blizzard, Epic Games, Take-Two ou Ubisoft que, em alguns casos, também alargaram a medida à Bielorrússia.

Entre outras empresas japonesas que alteraram ou interromperam a sua atividade na Rússia como resultado do conflito estão também a empresa tecnológica Panasonic, as empresas de máquinas de construção Komatsu e Hitachi Construction Machinery, ou as companhias de automóveis Toyota, Nissan ou Yamaha.

10 mar 2022 10 de março de 2022 às 10:31

Cimeira entre Rússia e Ucrânia termina sem acordo sobre cessar-fogo

Acaba a reunião entre os ministros dos Negócios Estrangeiros de Rússia e Ucrânia, Sergey Lavror e Dmytro Kuleba, na Turquia. 

Aos jornalistas, Kuleba diz agora que não foi possível chegar a um acordo para um cessar-fogo para resolver os problemas humanitários no terreno, mas avançou que irá falar com o Kremlin para discutir a possibilidade de um corredor humanitário na cidade de Mariupol.

"Fiz o meu melhor para, pelo menos, encontrar uma solução diplomática para a tragédia humanitária que se está a desenrolar no terreno de combate e nas cidades cercadas", disse o ministro ucraniano em referência ao que está a acontecer na cidade portuária no sul do país.

10 mar 2022 10 de março de 2022 às 10:11

ANAC investiga denúncias sobre jatos de oligarcas russos com matrícula portuguesa

A Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) está a investigar as denúncias feitas por Rui Pinto nas redes sociais quanto a aviões particulares e jatos de oligarcas russos com matrícula portuguesa, avança fonte oficial da ANAC aoExpresso.

Saiba mais aqui.

10 mar 2022 10 de março de 2022 às 09:48

Já começou o encontro entre ministros de Ucrânia e Rússia

A reunião na Turquia entre os os ministros dos Negócios Estrangeiros russo e ucraniano, Sergey Lavrov e Dmytro Kuleba, já começou e foram divulgadas as primeiras imagens do encontro.

A mediar a cimeira diplomática esta o ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Mevlüt Çavusoglu.

10 mar 2022 10 de março de 2022 às 09:03

Ataque a Maternidade fez três mortos, incluindo uma criança

Três pessoas, incluindo uma criança, morreram na quarta-feira vítimas de um bombardeamento numa maternidade em Mariupol, ferindo ainda 17 feridos.

A atualização foi feita por oficiais ucranianos numa mensagem do município na rede social Telegram: "Sabemos agora que, após o bombardeio terrorista de um hospital infantil em Mariupol por aviões russos, 17 pessoas ficaram feridas (crianças, mulheres, médicos), três morreram, incluindo uma criança - uma menina", refere a publicação, acusando forças russas de destruirem "propositalmente e impiedosamente" a população de Mariupol

10 mar 2022 10 de março de 2022 às 08:50

Mais de 35 mil pessoas resgatadas ao segundo dia de corredores humanitários

Em vídeo publicado no Facebook, Zelensky diz que "cerca de 35.000 pessoas foram resgatadas" pelos corredores humanitários só ontem, depois de terem sido registadas pelo menos cinco mil pessoas a saírem de Sumy na terça-feira, o único corredor humanitário que funcionou naquele dia.

"Hoje conseguimos organizar três corredores humanitários. Da cidade de Sumy, da cidade de Kiev e cidades nos arredores, e de Enerhodar", disse, acrescentando que os esforços para retirar civis de cidades sob ataque russo continuarão esta quinta-feira, estando a ser preparados seis corredores. Já esta manhã, a vice-primeira ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk, anunciou que serão sete as diferentes rotas para a retirada de pessoas.

Leia mais aqui.

10 mar 2022 10 de março de 2022 às 08:49
Lusa

FMI aprova ajuda de emergência no valor de 1,3 mil milhões

O Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou quarta-feira 1.400 milhões de dólares (cerca de 1.300 milhões de euros) em ajuda de emergência para a Ucrânia, que enfrenta "uma crise humanitária e económica muito séria" devido à invasão russa.

A verba aprovada pelo Conselho Executivo do FMI servirá para "atender às necessidades urgentes de financiamento e mitigar o impacto económico da guerra", afirma o fundo em comunicado.

O FMI sublinha que apesar das incertezas, "as consequências económicas" da invasão da Ucrânia pela Rússia "já são muito graves", com fluxos de refugiados de mais de 2 milhões de pessoas em 13 dias e a destruição em larga escala de infraestruturas importantes no país.

"Este desembolso ao abrigo do RFI ['Rapid Financing Instrument'], equivalente a 50% da quota da Ucrânia no FMI, ajudará a satisfazer as necessidades urgentes da balança de pagamentos decorrentes dos impactos da guerra em curso e fornecerá apoio crítico a curto prazo, desempenhando um papel catalisador para o financiamento de outros parceiros", pode ler-se no comunicado.

Segundo o FMI, as autoridades ucranianas "cancelaram" o acordo quer tinham com o fundo e manifestaram a sua intenção de trabalhar com para projetar um programa económico apropriado, com vista à reabilitação e crescimento, "quando as condições o permitirem".

A diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, citada no comunicado, sublinha que "a invasão militar russa da Ucrânia é responsável por uma enorme crise humanitária e económica" que levará "a uma profunda recessão este ano".

As necessidades de financiamento "são grandes, urgentes e podem aumentar significativamente à medida que a guerra continuar", realçou Georgieva.

"Uma vez que a guerra termine e uma avaliação adequada dos danos possa ser realizada, é provável que seja necessário um grande apoio adicional para apoiar os esforços de reconstrução", acrescentou.

10 mar 2022 10 de março de 2022 às 08:23

OMS confirma 18 ataques a instalações médicas desde início da invasão

Desde 24 de fevereiro, a Organização Mundial de Saúde contabilizou 18 ataques a instalações médicas, além de 10 mortes e 16 feridos em ataques a instalações de saúde e a ambulâncias desde que os combates começaram, não esclarecendo se estes números incluíam o ataque de quarta-feira em Mariupol.

"So far, WHO has verified 18 attacks on health facilities [in #Ukraine], #healthworkers and ambulances, including 10 deaths and 16 injuries. These attacks deprive whole communities of health care"-@DrTedros #NotATarget https://t.co/nI0AYxkydO

O ataque aéreo russo a uma maternidade e hospital pediátrico na cidade portuária de Mariupol - que feriu mulheres que se encontravam em trabalho de parto e soterrou crianças nos escombros - e o bombardeamento de dois hospitais numa cidade a oeste de Kiev são os casos mais recentes.

As autoridades ucranianas disseram que o ataque em Mariupul feriu pelo menos 17 pessoas.

10 mar 2022 10 de março de 2022 às 08:20
Lusa

Câmara dos Representantes dos EUA aprova 12,7 mil milhões para ajudar Kiev

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou na quarta-feira à noite um novo orçamento federal no qual se prevê 14 mil milhões de dólares (12,7 mil milhões de euros) para a crise ucraniana.

O texto, no qual se inclui uma ajuda económica e humanitária, mas também armas e munições para Kiev, deve agora ser votado no Senado antes de ser promulgado pelo Presidente norte-americano, Joe Biden.

Os fundos destinam-se a ajudar Kiev a proteger a rede elétrica, a combater ataques informáticos e a adquirir armas defensivas. O pacote inclui também mais de 2,6 mil milhões de dólares (2,3 mil milhões de euros) em ajuda humanitária e mais de mil milhões de dólares (904 milhões de euros) para apoiar os refugiados em fuga da Ucrânia.

"Vamos continuar a apoiar o corajoso povo ucraniano que luta pelo seu país", escreveu Biden na rede social Twitter.

10 mar 2022 10 de março de 2022 às 08:15

Corredor humanitário em Sumy abre pelo terceiro dia consecutivo

Depois de ser o primeiro corredor humanitário a funcionar, na terça-feira, Sumy volta esta manhã a um cessar-fogo para a retirada de civis pelo terceiro dia consecutivo. 

Milhares de pessoas deixaram a cidade do norte da Ucrânia nestes dois dias, assim como das cidades de Krasnopillya e Trostyanets, rumo a Poltava, no centro do país.

"As colunas estão a partir. O cessar-fogo foi alcançado", anunciou esta quinta-feira o governador regional, Dmytro Zhyvytskyy, citado pelaReuters.

10 mar 2022 10 de março de 2022 às 07:59

Ucrânia vai abrir sete corredores humanitários esta quinta-feira

A Ucrânia anunciou que vai abrir sete corredores humanitários esta quinta-feira para a retirada de civis de cidades sob ataque de forças russas, incluindo Mariupol, onde aconteceu um bombardeamento de uma maternidade durante o cessar-fogo temporário que terá feito pelo menos 17 feridos.

O anúncio foi feito pela vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk.

O presidente, Volodymy Zelensky, anunciou que pelo menos 35 mil civis foram retirados de cidades ucranianas na quarta-feira.

10 mar 2022 10 de março de 2022 às 07:35

Ministro ucraniano já está na Turquia para cimeira com homólogo russo

O ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kuleba, já está em Antalya, na Turquia, para a cimeira tripartida com o homólogo russo, Sergei Lavrov.

Este é o encontro ao mais alto nivel entre governantes russos e ucranianos desde o início da invasão da Rússia à Ucrânia. O presidente turco, Recep Erdogan, disse esperar que o encontro "abra o caminho para um cessar-fogo permanente.


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10 mar 2022 10 de março de 2022 às 07:30

Rússia diz que bombardeamento de maternidade são "fake news"

A Rússia reagiu esta quinta-feira ao bombardeamento de uma maternidade em Mariupol, considerando que a acusação das forças russas terem incendiado o edifício são "notícias falsas" propagadas pela ONU.

"É assim que as fake news nascem. É muito perturbador que a ONU partilhe informação sem as verificar", escreveu Dmitry Polyanskiy, representante russo nas Nações Unidas.

That’s how #Fakenews is born. We warned in our statement back on 7 March (https://t.co/OpSeejBais) that this hospital has been turned into a military object by radicals. Very disturbing that UN spreads this information without verification #Mariupol #Mariupolhospital https://t.co/99v8avyThS pic.twitter.com/JsHgsv5YfQ

O diplomata afirma que a Rússia avisou a 7 de março que o hospital em Mariupol se havia tornado um objeto militar a partir do qual forças ucranianas estavam a disparar. 

Volodymy Zelensky, o presidente ucraniano, acusou a Rússia de desencadear um genocídio após o bombardeamento numa maternidade que fez pelo menos 17 feridos.

10 mar 2022 10 de março de 2022 às 07:17

Ataque a maternidade em Mariupol fez 17 feridos

Bom dia.

Completam-se duas semanas desde o início da invasão russa à Ucrânia e a escala de violência continua. Pelo menos 17 pessoas ficaram feridas no ataque aéreo de ontem contra uma maternidade de Mariupol, no sul da Ucrânia. avança o governador local, Pavlo Kyrylenko.

Entre os feridos estão grávidas que se encontravam em trabalho de parto, avançou o governador local, Pavlo Kyrylenko, citado pelas agências internacionais, num bombardeamento que aconteceu durante o período de cessar-fogo anunciado para esta quarta-feira.

A ONU anunciou que a guerra na Ucrânia provocou a morte de pelo menos 516 civis até terça-feira, incluindo 41 crianças, mas avisou que os números reais são "consideravelmente mais elevados".

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