General russo com ligações ao grupo Wagner está "a descansar”
Paradeiro do antigo comandante é desconhecido, desde que foi acusado de apoiar uma tentativa de guerra civil, liderada pelo grupo Wagner. Segundo um deputado russo, Sergei Surovikin “está a descansar”.
Desde que o general russo, Sergei Surovikin, foi acusado de apoiar o líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, que se tem especulado sobre o seu paradeiro. Segundo o deputado e presidente da Comissão de Defesa, Andrei Kartapolov, o general está "a descansar" e "atualmente não está disponível".
Até ao momento, alguns meios de comunicação tinham vindo a transmitir a informação que Sergei Surovikin, tinha sido detido e interrogado sobre o seu alegado envolvimento no motim. No entanto, estas informações ainda não foram confirmadas, nem houve qualquer comentário oficial sobre o seu paradeiro.
A última vez que foi visto em público, foi entre o dia 23 e 24 de junho, durante uma tentativa de motim, onde o grupo Wagner marchou em direção a Moscovo.
Na altura, depois de recuarem na decisão de invadirem a Rússia, o presidente russo, Vladimir Putin, propôs que o grupo de mercenários se juntasse às forças armadas russas, que regressassem a casa, ou que prestassem serviço na Bielorrússia.
Na quarta-feira passada, o Ministério da Defesa russo, afirmou que o grupo estava a concluir o processo de entrega, de mais de 2.000 armas e equipamento militar, incluindo tanques, sistemas de lançamento de foguetes, armas antiaéreas e artilharia.
Sergei Surovikin foi nomeado chefe das forças russas na operação de invasão da Ucrânia em outubro. No conflito, supervisionou ataques a infraestruturas energéticas, que deixaram milhões de civis sem eletricidade ou água, durante o inverno. Em janeiro, cerca de três meses depois, foi afastado e substituído pelo chefe do Estado-Maior General Valery Gerasimov.
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