EUA ofereceram amnistia a Maduro caso saia do poder
Presidente da Venezuela quer que o Supremo Tribunal certifique a vitória apesar das provas da oposição em contrário. EUA empreendem esforços para o retirar antes do fim do mandato, em janeiro de 2025.
Os Estados Unidos ofereceram amnistia a Nicolás Maduro em troca da sua saída do poder, avança o The Wall Street Journal, face às provas em como perdeu as eleições na Venezuela.
O mesmo jornal aponta que os EUA discutiram perdões para Maduro e para os militares de topo que enfrentam acusações por parte do Departamento de Justiça de forma a que o presidente venezuelano saia antes do fim do seu mandato, em janeiro.
Os EUA estariam ainda disponíveis para garantir a não perseguição de várias figuras do regime com vista à extradição. Em 2020, as autoridades norte-americanas ofereceram uma recompensa de 15 milhões de dólares (14 milhões de euros) em troca de informações que levassem à detenção do presidente venezuelano por estar envolvido na entrada de cocaína nos EUA.
A oposição, liderada por Corina Machado mas cujo candidato à presidência foi Edmundo González, recolheu informações que revelam a vitória nas eleições. As "actas" impressas pelas as máquinas de voto indicam que González venceu com uma diferença de 38% dos votos. Contudo, desde o ato eleitoral de 28 de julho, Nicolás Maduro mandou prender milhares de pessoas e ainda conta com a lealdade do exército.
O presidente venezuelano pediu ao Supremo Tribunal - cujos juízes foram por ele escolhidos - para certificar os resultados eleitorais e no sábado, 10, a instituição disse que ainda não tinha recebido informações da oposição.
O site da Comissão Eleitoral venezuelana está em baixo desde 29 de julho e ainda não divulgou a contagem detalhada das eleições.
O Brasil, a Colômbia e o México já pediram ao organismo para publicar uma contagem detalhada dos votos e disseram que o Supremo Tribunal não era solução.
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