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Bienal Fotografia do Porto propõe 16 exposições de entrada livre na cidade
De 15 de maio a 29 de junho, espaços como o Centro Português de Fotografia, a Reitoria da Universidade do Porto, a Estação de Metro de São Bento, o Maus Hábitos e o Museu Nacional Soares dos Reis vão expor o trabalho de 51 artistas nacionais e internacionais
A 4.ª edição da Bienal Fotografia do Porto irá decorrer de 15 de maio a 29 de junho, sob o mote "Amanhã Hoje", em diversos locais da cidade que acolherão o trabalho de mais de 50 artistas nacionais e internacionais.
O Centro Português de Fotografia, a Reitoria da Universidade do Porto, a Estação de Metro de São Bento, a Casa do Infante e, pela primeira vez, o Museu Nacional Soares dos Reis, a Galeria da Biodiversidade, o espaço de intervenção cultural Maus Hábitos e a Galeria Municipal do Porto acolhem as 16 exposições e 48 atividades, com entrada gratuita, além do evento internacional Futures Meet-up no Porto.
A organização desafiou 14 curadores e 51 artistas nacionais e internacionais a explorar a relação entre as ações do presente e as consequências do futuro.
O título "Amanhã Hoje" reflete "a essência desta edição, mas também da Bienal enquanto plataforma de criação: interrogar o tempo presente e imaginar futuros possíveis. A Bienal cria espaços para que artistas, curadores, especialistas e organizações desenvolvam projetos em conjunto, cruzando investigação artística e curatorial e ação pública", explica Virgílio Ferreira, codiretor artístico da Bienal.
Entre as propostas expositivas destaca-se, no Centro Português de Fotografia, Luminófilos [Lightseekers], com a curadoria de Sergio Valenzuela-Escobedo, que junta cinco artistas contemporâneos -- Claudia Andujar, Christo Geoghegan, Hoda Afshar, Pariacaca e SMITH -- e explora a luz como elemento central da fotografia, tanto como força reveladora quanto como símbolo espiritual e político.
Através de imagens criadas em contextos tão distintos como a Amazónia e os desertos da Ásia Ocidental, a exposição aborda temas como memória, identidade, rituais e resistência, refletindo sobre o papel da fotografia na relação entre cultura, natureza e tecnologia.
Claudia Andujar
Já na Estação de Metro de São Bento, a Bienal'25 apresenta a exposição Rizomas, da artista Joana Dionísio, que explora a presença humana enquanto força motriz de sustentabilidade.
Outro destaque da programação vai para a exposição ViViFiCAR, que habitará no Museu Nacional Soares dos Reis e abraça os conceitos de "viver e ficar" como forma essencial de conhecer verdadeiramente um lugar e a sua comunidade.
Apresentando os trabalhos desenvolvidos em contexto de residência artística por Augusto Brázio, James Newitt e Lara Jacinto em Torre de Moncorvo, Mêda e Sabrosa (respetivamente), esta exposição traduz-se numa reflexão sobre a pertença, abordando temas como a emigração, a atividade mineira e a relação entre o ser humano e o ambiente que o rodeia.
A Bienal'25 promove ainda o evento Futures Meet-up no Porto que, nos dias 6 e 7 de junho, reúne cinco artistas e quatro especialistas internacionais em diversos momentos de partilha e atividades.
Desde um workshop, uma mesa-redonda na Aula Magna da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto sobre estratégias para artistas emergentes, até à apresentação dos artistas escolhidos pela Bienal para fazer parte da comunidade Futures em 2025, o encontro inclui ainda visitas guiadas às exposições Ties that Bind, na Casa Comum -- Reitoria da Universidade do Porto, e Luminófilos [Lightseekers], no Centro Português de Fotografia.
A 13 de junho, o Batalha Centro de Cinema será o palco da apresentação pública da terceira edição dos "Project Rooms", que tem como objetivo promover o networking e apoiar artistas emergentes na produção de um portefólio sobre os projetos de final de curso.
A maior parte das exposições apresentadas na Bienal'25 resultam de um contexto de residências artísticas, realizadas no âmbito de quatro plataformas interconectadas: Vivificar, Sustentar, Conectar e Expandi.
A Bienal Fotografia do Porto é organizada e produzida pela Ci.CLO e financiada pela Direção-Geral das Artes e pela Câmara Municipal do Porto.
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