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Futebolista gosta tanto de Split que vive pela segunda vez na cidade. Aqui, sente-se em casa.
Francisco Ferreira, conhecido por Ferro no futebol, viveu a primeira experiência na Croácia em 2022, então por empréstimo do Benfica. Gostou tanto que, um ano depois e a seguir a uma etapa no Vitesse (Holanda), voltou para ficar. "Eles quiseram que eu voltasse e, como fui feliz nos seis meses que tinha estado cá, acabei por aceitar o convite", diz-nos enquanto fala com a reportagem do ‘Europa Viva’ em Riva, uma das zonas mais conhecidas de Split. A proposta era irrecusável: conciliar a realização desportiva com a felicidade pessoal. "A cidade é maravilhosa, tranquila e podemos andar livremente na rua sem problema, de dia ou de noite, e como se pode ver é uma cidade fantástica", defende, apontando o dedo para o Mar Adriático.
Ferro, de 27 anos, sente-se em casa. "Os croatas são parecidos com os portugueses e recebem bem quem vem de fora, o que é muito bom. Os adeptos do Hajduk Split são fervorosos em dias de jogos, mas na rua sabem distinguir a parte profissional da pessoal, o que para mim é maravilhoso", acrescenta. E nós comprovámo-lo, primeiro quando nos sentámos numa esplanada a beber um café com o futebolista português e, mais tarde, quando passeámos pela marina. "Agora, a avenida está tranquila e podemos estar à vontade. No verão é impossível. Primeiro por causa do calor, porque aqui é rígido com 37 ou 38 graus...", revela Ferro. "Mas a água também é quente", interrompemos. "Sim, é boa (risos). É muito quente. No verão, a cidade passa a ter o triplo das pessoas", garante.
Os turistas vão e vêm, mas quem é de Split é, também, adepto do Hadjuk. E, já agora, um pouco do Benfica, dada a ligação entre a Torcida Split e os ‘No Name Boys’, iniciada em 1994 quando um acidente de viação vitimou mortalmente três adeptos dos encarnados, ‘Gullit’, ‘Tino’ e Rita Fernandes, na viagem de regresso a Portugal após um jogo entre as duas equipas na Liga dos Campeões. Desde então, houve episódios de violência investigados pelas autoridades envolvendo as duas claques e, mais recentemente, o polémica das tarjas do FC Porto roubadas no museu do clube e queimadas nas bancadas do estádio do Hajduk Split.
Ferro, ex-jogador do Benfica, prefere realçar o lado positivo da ligação. "Já apanhei aqui vários adeptos do Benfica, que vêm cá para estar com os do Hajduk Split. E, jogando em casa ou fora, temos cachecóis do Benfica e na cidade também há algumas referências ao clube, o que é bonito", completa, ele que tem o Benfica no coração.
O que aconteceu no Benfica?
Em 2019, Ferro passou do Benfica B para a equipa principal. Afirmou-se como titular ao lado de Rúben Dias, sagrou-se campeão e chegou a ser convocado para a Seleção. Seguiram-se empréstimos ao Valencia, Vitesse e Hajduk Split antes da venda em definitivo ao emblema croata. O que aconteceu?
"Houve a pandemia e as exibições começaram a ficar piores, já que a forma física pode não ter sido a melhor quando regressei. Houve mudança de treinador e Jorge Jesus nunca apostou muito em mim – e isso faz parte. Tive algumas lesões… Não vale a pena estar a olhar para trás", explica Ferro. Ficou apenas uma mágoa. "Passei muitos anos no Benfica, penso que ninguém tem algo para me apontar, mas ficaria bem uma palavra de consideração. Não guardo rancor, apenas fiquei um pouco triste. Mas são águas passadas", acrescenta.
Moeda única facilita contas
A Croácia aderiu à moeda única em 2023 e facilitou a vida de Ferro da primeira (unidade monetária chamava-se Kuna) para a segunda estadia no país. "Muito com o telemóvel a fazer a conversão porque não era fácil", recorda. E a adesão ao espaço Schengen também ajudou. "Quando se chegava antes à Croácia tinha de passar no controlo de passaportes, o que agora não acontece. Agora circula-se livremente", garante Ferro, atento às eleições europeias deste ano. "Se não tiver treino ou jogo, irei votar", diz.
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