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Marta Moita: “Gravámos o som de ratos a andar para mascarar o silêncio”

Helena Garrido
Helena Garrido 27 de julho de 2021 às 18:00

Nesta entrevista com a investigadora da Fundação Champalimaud fala-se de medo, mas também de generosidade e da importância da pesquisa sem um fim concreto – a chave da vacina contra a Covid.

Começou a conversa concentrada no rigor entre o medo enquanto sentimento ou enquanto emoção. Acabou por aceitar que se identificasse como medo o que tem investigado primeiro em ratos e agora na mosca da fruta. É Marta Moita, 48 anos, cientista, investigadora principal na Fundação Champalimaud. Um dos seus sonhos é descobrir o que é um abrigo, um lugar sentido como seguro.

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