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Paulo Rosado: "Não fazemos nada bem à primeira mas tentamos muitas vezes"

Vanda Marques
Vanda Marques 15 de agosto de 2018 às 15:00

Paulo Rosado, CEO da OutSystems, diz que o início foi difícil, porque estavam à frente do mercado, mas agora a história é outra - em 2017 facturaram mais de 100 milhões.

Foi uma conversa nas vésperas de preencher os papéis para entrar para a universidade que lhe mudou a vida. "Ir para electrotecnia é uma estupidez. Agora tudo está dentro de um chip, o software é que interessa." Não tivesse seguido este conselho, Paulo Rosado nunca teria criado a OutSystems. Desde os 12 anos que construía engenhocas no quarto, não ligava a computadores, mas hoje a sua empresa de tecnologia transformou-se no segundo unicórnio português (depois da Farfetch) ao conseguir uma avaliação superior a mil milhões de dólares (é essa a definição de unicórnio). Com 53 anos, licenciado em engenharia informática, com uma passagem por Stanford e provas dadas na Oracle, foi em Portugal que decidiu criar uma empresa de software – que cria sites eappspara empresas – com mais de mil clientes em 54 países. Mesmo assim, reconhece que tem dificuldade em que façam o que diz. É que a primeira regra na empresa é perguntar "porquê?".

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