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Os emigrantes que Passos Coelho (quase) convenceu a regressar

Joana Carvalho Fernandes 25 de junho de 2016 às 08:00

A maioria antecipou o sonho que tinha quando saiu – voltar para criar o próprio emprego. Trouxeram hambúrgueres taiwaneses, uma tela que permite ver uma piscina no tecto da sala e até “a Uber do fitness”

A dupla não perdeu tempo a escolher o que ia levar calçado ao elevator pitch, a quinta fase do VEM – Valorização do Empreendedorismo Emigrante, concurso de ideias lançado pelo Governo de Passos Coelho para incentivar o regresso ao País. Bárbara Miranda, arquitecta, de 34 anos, e Rita Gomes, psicóloga, de 36, recém-regressadas do Reino Unido, teriam 10 minutos para convencer o júri de que o seu projecto merecia ser financiado.

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Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.

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