Operadora liderada por Ana Figueiredo alerta para o contexto de “elevada competitividade” que ditou uma pressão adicional sobre a receita média mensal por cliente.
A Meo fechou os primeiros nove meses do ano com receitas de 2.074
milhões de euros, um crescimento de 1,2% face ao mesmo período do ano passado. É
um aumento suportado pelo negócio da energia já que, diz a empresa liderada por
Ana Figueiredo, o das telecomunicações, o principal da companhia, ressentiu-se
da maior concorrência. O EBITDA caiu.
“Este desempenho foi suportado por um aumento de 5,2% no segmento
consumo, impulsionado pelo negócio da energia”, diz a empresa, salientando que “a
MEO Energia manteve um ritmo sustentado de expansão da sua base de clientes,
reforçando a sua posição num mercado multi player e altamente competitivo”. No
total, são 205 mil clientes deste serviço.
A operadora diz que o serviço de energia “mitigou
parcialmente a pressão sobre o ARPU [a receita média mensal por cliente] nas telecomunicações
num contexto de elevada competitividade, e pelo crescimento de 3,4% das receitas
do segmento de serviços empresariais, excluindo a performance da Altice Labs”.
Olhando apenas para o terceiro trimestre, as “receitas totais
foram de 682 milhões de euros, o que representa um aumento de 1,4% face ao
período homólogo, excluindo os resultados da Altice Labs”, nota a empresa. Se
se considerar a Altice Labs, as receitas acabaram por encolher 3,2%.
A pressão sobre o ARPU no setor das telecomunicações, mas
também os custos com o segmento da “energia e IT associados à inflação”, acabou
por pesar no EBITDA da Meo que, no acumulado do ano, “situou-se em 717 milhões
de euros, refletindo uma diminuição homóloga de 6,1%”. Sem a Altice Labs o
EBITDA decresce 3,0%.
A Meo “manteve um desempenho operacional sólido,
evidenciando capacidade de adaptação, resposta e resiliência num contexto de
forte intensidade competitiva”, afirma a empresa.
“Este desempenho reflete o compromisso contínuo da empresa
com elevados padrões de qualidade de serviço, suportado por investimentos
significativos na expansão de redes e infraestruturas de última geração, mais
resilientes e seguras”, sendo que o investimento ascendeu a “292 milhões de
euros nos nove meses”.
Meo sente “elevada competitividade” nas telecomunicações. Receitas crescem 1,2%
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Depois do sobressalto inicial, discute-se quem está e quem não está à mesa das negociações e diz-se que sem europeus e ucranianos não se pode decidir nada sobre a Europa ou sobre a Ucrânia.