Sábado – Pense por si

Jorge Tomé: o Monte Branco e o amor a Teresa

Em 2013, o gestor foi constituído arguido no mega caso de fraude fiscal. Nessa altura, já não era só o presidente de um banco onde o Estado injectou 1,1 mil milhões de euros – namorava com a filha do fundador do Banif, Horácio Roque

O episódio aconteceu no início de 2013 mas passou despercebido – até a SÁBADO o revelar, agora. Jorge Tomé, então presidente do Banif, recebia, na sua casa, uma convocatória do Departamento Central de Investigação e Acção Penal. Devia apresentar-se no nº 60 da R. Alexandre Herculano, em Lisboa, para ser interrogado e constituído arguido no processo Monte Branco, o maior caso de fraude fiscal e branqueamento de capitais em Portugal – o mesmo que implicou José Sócrates e Ricardo Salgado. "Confirmo que fui ouvido nesse processo nessa altura", diz Jorge Tomé à SÁBADO. Foi constituído arguido? "Admito que sim." Mas recusa dar mais explicações. "Isso é um não caso." No interrogatório, o último presidente do Banif terá sido questionado sobre a privatização da REN – o Ministério Público extrairia depois uma certidão do processo e prosseguiria uma investigação autónoma sobre o caso.

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