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Inflação na Zona Euro sobe para 2,2% em novembro

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Sem os preços da energia e da comida não processada, bens cujo valor é mais volátil, a inflação foi de 2,4%.

A inflação na Zona Euro subiu para 2,2% em novembro, segundo a estimativa rápida revelada nesta terça-feira pelo Gabinete de Estatísticas da União Europeia (Eurostat). O valor representa uma subida de 0,1 pontos percentuais face ao valor da inflação registado em outubro (que foi de 2,1%) e mantém-se em linha com o valor registado no período homólogo, isto é, em novembro de 2024 (2,2%). Interrompe-se assim uma série de três meses de descida da inflação.

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Excluindo apenas a energia, a inflação foi de 2,4% no grupo de 20 países que partilha a moeda única, e excluindo também a comida não processada, o valor foi igualmente de 2,4%. Esta é a chamada inflação subjacente (core), que exclui os preços de produtos mais voláteis.

Segundo a análise do Eurostat, o índice de preços harmonizados no consumidor (IPHC) dos serviços (aumento de 3,5%) e os de comida, álcool e tabaco (2,5%) foram aqueles que mais influenciaram a subida registada em novembro.

Já o preço dos bens energéticos recuou 0,5%, enquanto os bens industriais não energéticos avançaram 0,6%.

O valor da inflação na Zona Euro mantém-se assim um pouco acima dos 2%, que é a meta traçada pelo Banco Central Europeu (BCE) para este indicador económico.

Em Portugal, a inflação recuou para 2,2% em novembro, naquele que foi o terceiro mês consecutivo de alívio nos preços de venda ao consumidor, explicado sobretudo pelo abrandamento da inflação nos alimentos, após várias subidas a pique.

(Notícia atualizada às 10:18 horas com mais informação)

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A propósito das tolices que se disseram em torno da visita de Ronaldo a Trump, lembrei-me de uma de muitas letras geniais de Chico Buarque: “Geni e o Zepelim”.