Estimativa rápida do INE revela que a variação homóloga do índice de preços no consumidor terá aumentado uma décima face ao mês anterior. Preços dos bens energéticos terão regressado a valores negativos. Inflação nos alimentos terá voltado a acelerar.
Avariação homóloga da taxa de inflação terá acelerado ligeiramente para 2,4% em junho, segundo aestimativa rápidado Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgada esta segunda-feira. Este terá sido o terceiro mês consecutivo de aceleração dos preços de venda ao consumidor, com os alimentos a puxarem novamente pela inflação.
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"Tendo por base a informação já apurada, a taxa de variação homóloga do índice de preços no consumidor (IPC) terá aumentado para 2,4% em junho de 2025, taxa superior em 0,1 pontos percentuais à observada no mês anterior", revela o INE. A inflação subjacente, que exclui produtos alimentares não transformados e energéticos (por estarem mais sujeitos a grandes variações de preços) terá também acelerado para 2,4%, um valor coincidente com o do índice global. Esse valor compara com 2,2% observados no mês precedente. Este aumento da variação da inflação subjacente significa que a inflação está a alastrar-se aos setores mais estáveis da economia, como é o caso da saúde ou educação.
A variação homóloga do índice relativo aos produtos energéticos regressou a valores negativos em junho, tendo diminuído de 0,1% para -1,3%. Por outro lado, o índice referente aos produtos alimentares não transformados terá voltado a acelerar de 4% para 4,7%, sendo esta uma das componentes do IPC que está a contribuir para a aceleração da inflação.Em comparação com o mês anterior, a variação do IPC terá sido 0,1%, menos duas décimas do que em maio. O INE estima ainda que a variação média nos últimos doze meses tenha sido de 2,3%, um valor idêntico ao do mês anterior.
O índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC) português, que permitem comparar a evolução dos preços em Portugal com a dos restantes Estados-membros da União Europeia (UE), terá acelerado também de 1,7% para 2,1%. Os dados definitivos do IPC de junho serão publicados no próximo dia 10 de julho.
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"O afundamento deles não começou no Canal; começou quando deixaram as suas casas. Talvez até tenha começado no dia em que se lhes meteu na cabeça a ideia de que tudo seria melhor noutro lugar, quando começaram a querer supermercados e abonos de família".